A organização britânica de pesquisa em educação Quacquarelli Symonds publicou nesta quarta-feira (8) o QS University Ranking Brics. Na 3ª edição do ranking, são classificadas as 200 melhores universidades dos países que compõem o Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). A USP é a única brasileira entre as dez primeiras da lista.
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O ranking avaliou mais de 500 universidades dos cinco países que compõem o bloco, utilizando oito indicadores: reputação acadêmica, reputação entre empregadores, proporção entre professores e estudantes, percentual de professores com doutorado, publicações por professor, citações em artigos científicos, quantidade de professores e estudantes estrangeiros.
Se for levada em consideração apenas a performance em alguns indicadores, a Universidade de São Paulo ficou em 3º em reputação acadêmica, 6º em reputação entre os empregadores e 7º em percentual de professores com doutorado. A China possui as duas mellhores e, no geral, colocou sete universidades entre as dez primeiras, e 39 entre as 100 melhores.
Ao expandir o ranking, o Brasil aparece com mais oito universidades entre as 50 primeiras. A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) é a 12ª; a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), ficou na 25ª posição; a Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp), em 27º; a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em 37º; a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em 41º; a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em 42º; a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) ocupam a 47ª posição.
Há ainda uma preocupação em vista. Entre as 200 melhores universidades, o Brasil é representado por 40, sendo que apenas 12 delas melhoraram de posição em relação ao ranking do ano passado, enquanto 27 perderam posições. Uma foi listada pela primeira vez.