Em crise financeira, a Universidade de São Paulo (Usp) não vai pagar neste ano o prêmio por excelência acadêmica aos professores e funcionários da instituição, de acordo com informações do jornal O Estado de S. Paulo. O benefício é dado de acordo com o desempenho da universidade em rankings internacionais, avaliações nacionais das pós-graduações e metas internas. Desde 2010, essa será a primeira vez que a instituição não pagará o prêmio, que existe desde 2008.
Segundo a Usp, neste ano “não há disponibilidade orçamentária para a despesa”. Dessa maneira, o desempenha da universidade e avaliações internas tiveram peso menor na decisão sobre a concessão da premiação.
No ano passado, o valor depositado para cada um dos 23 mil servidores – 17,5 mil funcionários e 5,5 mil docentes – foi de R$ 2 mil, um terço do prêmio dado em 2012 (R$ 6 mil). O benefício impactou em aproximadamente R$ 45 milhões os cofres da universidade entre dezembro e janeiro deste ano.
Segundo o jornal, todos os meses a Usp recorre às reservas financeiras para pagar salários. Em 2010, última vez que o prêmio não havia sido pago, a reitoria entendeu que a universidade não teve evolução positiva nos rankings.