Aécio Neves: 'não esperem no meu governo plano mirabolante'

11 ago 2014 - 21h11
(atualizado às 21h22)

O candidato à Presidência da República pelo PSDB, Aécio Neves, afirmou que, se eleito, não implantará nenhum “plano mirabolante”, uma referência aos projetos do governo da presidente Dilma Rousseff (PT), como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Em sabatina no Jornal Nacional, da Rede Globo, na noite desta segunda-feira, Aécio disse que pretende tomar todas as medidas necessárias para que o País retome a rota do crescimento. “O Brasil não pode ter o resultado que é um dos menores na comparação com os outros Países da América Latina.”

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Na sabatina, o candidato respondeu novamente aos questionamentos envolvendo o aeroporto que foi construído durante a sua gestão como governador de Minas Gerais, no município de Cláudio, em terreno de um familiar. Ele disse não se sentir constrangido por ter utilizado o aeroporto. “Eu não sabia que a pista não estava homologada. E visitei todos os aeroportos durante o governo a trabalho. Foi tudo feito de maneira transparente”, respondeu.

Ao longo de 15 minutos, Aécio assegurou que manterá os projetos sociais do atual governo, como o Bolsa Família e o ProUni. Porém, disse que todas as iniciativas precisam ser aperfeiçoadas. “Não só vou continuar com o Bolsa Família, como quero que as famílias atendidas tenham outras carências sanadas”, afirmou.

O candidato também defendeu a aplicação de ações para aquecer a economia e controlar a inflação. Entre as propostas está a redução de ministérios e a retomada da confiança por parte dos investidores e ações para gerar empregos. “Quero ser eleito para iniciar um novo ciclo de desenvolvimento no Brasil: com ética e eficiência.”

Aécio respondeu ainda a questionamentos sobre casos de corrupção ligados ao seu partido, como o ex-deputado federal Eduardo Azeredo, acusado de envolvimento no chamado mensalão tucano. “Ele (Azeredo) tem a oportunidade de se defender na Justiça. Não pré-julgo. Independente do partido, qualquer cidadão tem que responder pelos seus atos”. 

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Coligações partidárias: Dilma, Aécio e Eduardo Campos

Fonte: Terra
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