Mais duas propagandas da campanha do candidato à presidência pelo PSDB, Aécio Neves foram suspensas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), neste domingo.
Na primeira, uma mensagem veiculada no rádio com a gravação do depoimento do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto da Costa, relatando como funcionava o esquema de corrupção na estatal.
O áudio abordava o ex-executivo da companhia petrolífera revelando que, do percentual de 3% que cobrava dos contratos, “2% eram para atender o PT”. No final da mensagem era exposta a frase: “tem que mudar e a mudança é Aécio”.
Na segunda ação, o espaço do horário eleitoral gratuito do senador mineiro reproduzia manchetes de jornal sobre a legenda petista. As manchetes mostravam:
"Tesoureiro recebia propina para o PT, dizem delatores"; "Dirceu é condenado a 10 anos e 10 meses e irá para a prisão"; "Polícia Federal investiga ligação entre tesoureiro do PT e doleiro preso"; e "PT recebia 3% dos contratos da Petrobras, diz ex-diretor".
As duas decisões são assinadas pelo ministro relator Tarcisio Vieira de Carvalho Neto. Nelas, Tarcisio baseia-se na nova normativa do TSE que, tenta elevar o debate presidencial no Brasil.
Na visão da Corte e do ministro, o espaço das candidaturas no rádio e na televisão deve ser utilizado de “forma propositiva” e não para “ataques pessoais” que nada acrescentam ao debate
O ministro ainda afirma que, nas duas peças de campanha “houve evidente desvirtuamento do espaço reservado à propaganda eleitoral”.
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