Ameaça de bomba paralisa votação em escola no Amazonas

5 out 2014 - 18h03

Uma ameaça de bomba paralisou, por aproximadamente três horas, a votação na 40ª Zona Eleitoral do Amazonas, localizada na Escola Municipal Cândido Honório, que fica na avenida J, bairro Alvorada, Zona Oeste de Manaus.

Votação na Escola Municipal Cândido Honório precisou ser paralisada
Votação na Escola Municipal Cândido Honório precisou ser paralisada
Foto: Walter Junio / Especial para Terra

Conforme informações da Polícia Militar, uma eleitora, por volta das 12h30 deste domingo, avistou uma garrafa PET enrolada a papel laminado e fios, parecida a um artefato explosivo, em um banheiro da unidade escolar.  A sessão foi reiniciada por volta das 15h e a votação transcorreu normalmente.

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Eleitores do lado de fora informaram que um princípio de pânico se deu no local, pois vários eleitores evacuaram o prédio rapidamente com medo de uma possível explosão no local.

De acordo com o comandante-geral da PM, coronel Marcos César, duas garrafas PETsemelhantes a uma bomba foram encontradas em um banheiro e, também, na secretaria da escola. “Fomos acionados e trouxemos todo o nosso aparato de manejo de artefato o local. Felizmente não se tratava de bomba e sim de um simulacro de artefato”, disse.

Conforme informações do comandante do grupo de Manejo de Artefatos Explosivos (Marte) da Polícia Militar, capitão Mesquita Feitosa, a área foi isolada no local para perícia da Polícia Civil e os dois artefatos explosivos foram destruídos.

Todo o perímetro da escola foi isolado policiais militares e também de homens do Corpo de Bombeiros. A Polícia Civil do Amazonas abrirá inquérito para investigar quem colocou os artefatos explosivos na escola. O colégio tem circuito de monitoramento de câmeras de segurança e as imagens poderão facilitar na investigação da polícia.

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Investigação

O advogado da coligação “Renovação e Experiência” do candidato a governador, senador Eduardo Braga (PMDB), Daniel Nogueira, demonstrou preocupação com a suposta bomba na escola. “Ficamos preocupados porque não sabemos se durante a evacuação ocorreu ou não de alguém ter votado. Será que não mexeram nos livros de votação? Os mesários saíram do local junto dos fiscais. E as urnas? Mas são questionamentos que espero que não tenha ocorrido nada irregular, pois se ocorrer acionaremos a Justiça eleitoral”, declaroeu.

Fonte: Especial para Terra
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