Cara de Hambúrguer: "apesar do nome, propostas são sérias"

6 ago 2014 - 09h50
(atualizado às 09h55)
<p>José Raimundo de Jesus dos Santos disputa uma vaga de deputado estadual da Bahia</p>
José Raimundo de Jesus dos Santos disputa uma vaga de deputado estadual da Bahia
Foto: Divulgação

O nome José Raimundo de Jesus dos Santos passaria despercebido pelo município de Camaçari, na Bahia. Mas não o apelido Cara de Hambúrguer. Candidato a deputado estadual pelo PT, o baiano de 48 anos disputa uma eleição pela primeira vez, mas é conhecido em sua cidade desde a época em que trabalhava em uma lanchonete, quando recebeu o apelido, e também por sua atuação como sindicalista.

“As pessoas dizem que meu nome é estranho, mas não é estranho. Estranho seria se eu colocasse o nome de José Raimundo, porque a maioria do povo daqui da região metropolitana não me conhece como José Raimundo”, disse o candidato em entrevista por telefone ao Terra.

Publicidade

“Eu estou surpreso com as pessoas não estarem entendendo. Aqui na Bahia tem muitos nomes assim, como João da Galinha, Zé do Pão, então não entendo... Cara de Hambúrguer? É porque eu tenho a cara redonda e parece um hambúrguer”, continuou. “Mas apesar do nome, as nossas propostas são sérias e pra valer, de transformação social.”

Durante a conversa com a reportagem, José Raimundo fez questão de ser chamado de Cara de Hambúrguer, mas afirmou que o apelido não é estratégia de campanha. “A minha estratégia é focar em propostas para educação, saúde, segurança e políticas para a juventude. Essas que são as minhas estratégias. Não estou usando o nome como estratégia”, afirmou.

Propostas

Publicidade

Confiante na campanha, o baiano e sua equipe esperam conquistar uma vaga no Legislativo estadual com cerca de 120 mil votos. As propostas, segundo ele, pretendem atender à região metropolitana de Camaçari e do Recôncavo, que totalizam 28 cidades.

Entre as bandeiras do candidato estão a implantação de câmeras em áreas públicas e projetos ligados à Policia Militar. “Queremos uma escola militar na região e vila militar para os policiais. Na questão da educação, queremos curso superior para policiais, incentivo para os professores, entre outras propostas. Ainda estamos discutindo a possibilidade de trabalhadores do Polo Petroquímico pagarem metade do pedágio”, finalizou.

Fonte: Terra
Curtiu? Fique por dentro das principais notícias através do nosso ZAP
Inscreva-se