PF divulga balanço de crimes eleitorais durante o segundo turno das eleições municipais no Brasil.
Antes do final da manhã de votação neste domingo, 27, em que ocorre o segundo turno de eleições municipais, a Polícia Federal (PF) já realizou três prisões por crime eleitoral no Brasil. De acordo com a PF, o crime cometido nestes casos foi o de compra de votos. A corporação não informou onde aconteceram.
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Outras 11 pessoas foram levadas à delegacia por suspeita de cometer irregularidades e ferirem a legislação eleitoral. Para o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, o dia de segundo turno ocorre em "absoluta tranquilidade" até o momento.
"(Os poucos crimes) nos apontam para este caminho de tranqulidade. É um momento dos trabalhos de polícia, não só da Polícia Federal, mas também das nossas parcerias ostensivas, as Polícias Judiciárias dos estados. Que sigamos trablahando em conjunto e harmoniosamente para que este segundo turno ocorra com tranquilidade", disse.
Prisões e flagrantes nas eleições
No sábado, 26, a PF prendeu em flagrante dois pastores em Manaus por suposta compra de votos, segundo a assessoria de comunicação da instituição. Eles poderão responder pelo crime de corrupção eleitoral, com pena de até quatro anos de reclusão. A dupla pagou fiança no valor de R$ 15 mil cada um e responderá em liberdade.
Desde o primeiro turno, em 6 de outubro, a PF já registrou 867 casos de crimes eleitorais, com 665 Inquéritos Policiais (IPLs) e 202 Termos Circunstanciados (TCs).
Ao longo desse período, foram conduzidas 443 pessoas, e os valores apreendidos somaram R$ 3.963.433,50 – dos quais R$ 934.887,70 em espécie.
Em 2024, as apreensões acumuladas atingem R$ 53,7 milhões (R$ 23,3 milhões em espécie), principalmente em investigações de corrupção eleitoral (compra de votos) e propaganda irregular (boca de urna).