Bolsonaro critica Bonner ao citar condenações anuladas de Lula: 'Só acredita quer for anjo'

Candidato à reeleição chamou Lula de "criminoso" e falou de corrupção durante o governo do PT

21 out 2022 - 23h39
(atualizado em 22/10/2022 às 01h27)
Bolsonaro participa de sabatina promovida pelo Terra
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O candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) criticou o jornalista da TV Globo Willian Bonner durante a sabatina que ocorreu nesta sexta-feira, 21, ao citar condenações anuladas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O presidente alfinetou Lula e o PT várias vezes durante a entrevista, realizada por Terra, Estadão/Rádio Eldorado, SBT, CNN, Veja e Rádio Nova Brasil, e chegou até a chamar seu oponente de "criminoso”. 

"O TSE tem sido provocado pelo PT. O [Sergio] Moro, com toda certeza, o Dallagnol também, e o próprio ex-ministro do STF Marco Aurélio. Esse último inclusive diz que jamais votaria em alguém condenado em três   instâncias por unanimidade. Ele continua sendo uma pessoa criminosa. Só acredita em Bonner dizendo que ele não deve nada na Justiça, quem for muito anjo neste país", afirma Bolsonaro. 

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Sabatina com o presidente Jair Bolsonaro.
Sabatina com o presidente Jair Bolsonaro.
Foto: Reprodução, SBT / BM&C News

O chefe do Executivo alegou que o ex-ministro e agora senador, Sergio Moro, "conhece bem" como foram os 14 anos do governo do PT, e elogiou a sua conduta durante a Lava-Jato. “Foi o homem que mostrou para o Brasil e o mundo o quão entranhado estava a corrupção no país. Nós não queremos a volta disso”. 

O candidato à reeleição também garantiu que sua aceitação é maior que a de Lula, pois vê como ambos são tratados nas ruas. "Você vê muito bem nas ruas como sou tratado e como o outro candidato é tratado. O outro, até quando está em hotéis, sequer vai almoçar no restaurante do hotel porque não há clima para tal. Tem uma diferença enorme", finalizou.

'Não existe convite para Moro voltar ao governo', diz Bolsonaro
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'Não existe convite para Moro voltar ao governo'

Bolsonaro disse que se reaproximou do ex-ministro Sergio Moro (União Brasil) 'para o bem do Brasil’, mas disse que "não existe qualquer convite da minha parte e nem ele de voltar a ser ministro de qualquer lugar." 

Moro foi ministro da Justiça e Segurança de Bolsonaro, mas deixou o cargo em abril de 2020, após divergências. Ele acusou o presidente de tentar interferir na Polícia Federal para proteger seus aliados e família de possíveis investigações. Na época, o ex-juiz fez uma série de acusações contra o presidente.  Após o primeiro turno, o ex-ministro, que foi eleito senador pelo Paraná, declarou apoio ao presidente. 

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Fonte: Redação Terra
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