O candidato à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL) disse que a filha dele chegou da escola chorando após ouvir provocações sobre as insinuações do seu concorrente Pablo Marçal (PRTB) de que ele seria usuário de cocaína.
Receba as principais notícias direto no WhatsApp! Inscreva-se no canal do Terra
"Eu sou pai de duas filhas, um cidadão inventa uma história sobre uso de drogas. Minha filha chega da escola chorando, porque provocaram ela na escola com isso", comentou Boulos durante sabatina da CNN nessa terça-feira, 20.
Na segunda-feira, 19, a Justiça Eleitoral de São Paulo solicitou mais uma vez que Marçal retire de suas redes sociais vídeos com afirmações caluniosas contra Boulos. Nos vídeos em questão, Marçal acusa Boulos de fazer o uso de cocaína, utilizando o termo "aspirador de pó". No fim de semana, Boulos também ganhou três direitos de respostas nas redes sociais do adversário.
Na sabatina, Boulos comentou o episódio em que deu um tapa na carteira de trabalho exibida por Marçal durante o debate realizado pelo Terra no último dia 14. O candidato afirmou que "ninguém tem sangue de barata".
"Eu dou aula há mais de 20 anos, chega um cidadão que ninguém sabe exatamente como vive, de onde vem seu dinheiro, seu sustento, e fica esfregando uma carteira de trabalho na sua cara. O que você faria no meu lugar? Não é fácil, ninguém tem sangue de barata."
Boulos também disse que vai participar de outros debates, desde que não seja "baixaria". "Aí você faz uma escolha: ou você vai conversar com o povo de São Paulo, que é o que eu quero, ou você vai bater palma pra maluco dançar, coisa que eu não vou fazer. Quem quer baixaria nessa eleição, não conte comigo."
Na manhã da última segunda-feira, 19, o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), o ex-apresentador José Luiz Datena (PSDB) e Boulos não compareceram ao debate promovido pela Veja.