O candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, foi diagnosticado com covid-19 na manhã desta sexta-feira, 27. Embora não apresente sintomas da doença, Boulos entrou em quarentena.
Conforme já noticiado, testei positivo para covid-19, mesmo não tendo sintomas, e estou em isolamento. Já pedimos à Globo para o debate ser mantido de forma virtual. Peço duas coisas: cuidem-se e virem votos até domingo. A virada depende de cada um de nós! ✌️❤️
— Guilherme Boulos 50 (@GuilhermeBoulos) November 27, 2020
Boulos tentava fazer o exame desde o início da semana em função do diagnóstico positivo da deputada Sâmia Bonfim (PSOL-SP). O candidato esteve com a deputada na sexta-feira. Como medida de precaução as agendas externas, de rua, foram suspensas e a campanha se dedicou apenas a eventos fechados, com número restrito de participantes. O exame não foi feito antes devido à incompatibilidade entre a agenda do candidato e os horários disponíveis nos laboratórios.
"Diante do resultado positivo, Guilherme Boulos irá cumprir o protocolo de quarentena pelo período necessário. Toda a equipe que trabalha na campanha e que tem contato próximo com o candidato será testado a partir de agora", diz o comunicado enviado pela campanha do PSOL.
As agendas de campanha foram todas suspensas, o candidato não deve votar no domingo e a coordenação da campanha propôs à TV Globo que o último debate, previsto para hoje, fosse feito de forma virtual. No entanto, a TV Globo confirmou o cancelamento do debate por regra aceita pelos dois candidatos e registrada no TRE-SP.
Guilherme Boulos d PSOL testou positivo para Covid. Portanto, o debate desta noite aqui na Globo entre ele e Bruno Covas d PSDB- e que seria mediado por mim- está cancelado.
— Cesar Tralli (@CesarTralli) November 27, 2020
No comunicado, Boulos diz estar preocupado com a possibilidade de uma segunda onda da covid-19 e acusa os governos estadual e municipal de negligência.
"O candidato reforça a preocupação que tem afirmado nos últimos dias sobre os indícios de uma segunda onda da pandemia, até aqui negligenciada pelos governos estadual e municipal, responsáveis pela aplicação das medidas", diz o texto.