Guilherme Boulos (PSOL) exibiu um exame toxicológico durante o debate da TV Globo, na noite desta quinta-feira, 3, entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo e levou bronca do apresentador César Tralli. O documento foi mostrado em resposta ao rival Pablo Marçal (PRTB).
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Ao falar de segurança pública, o ex-coach afirmou que Boulos “deve conhecer várias biqueiras”, em alusão às várias insinuações de que o candidato do PSOL seria usuário de cocaína. Essa temática foi recorrente durante toda a corrida eleitoral.
Na reposta, o deputado federal se defendeu e afirmou que Marçal tenta usar um homônimo para dizer que ele teve passagens na polícia por uso de drogas. “Esse cara não tem moral, não tem ética. Para encerrar de uma vez por todas esse tipo de acusação porque ataca a família. Sou pai de duas filhas e não aceito ser atacado desse jeito, tá aqui, fiz o exame toxicológico, vai subir na minha rede social. Faça o seu, Marçal, faça o psicotécnico”, declarou.
Ao mostrar o documento, o político foi advertido por Tralli, que o relembrou de não ser autorizada a exibição de panfletos ou documentos no debate. "Candidato, o senhor não pode exibir nenhum panfleto, nenhum papel, nada, segundo as regras assinadas pelas campanhas", afirmou o jornalista.
De acordo com reportagem do jornal Folha de S. Paulo, o processo ao qual Marçal faz referência diz respeito a Guilherme Bardauil Boulos, homônimo de Guilherme Castro Boulos, nome completo do candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo. Bardauil é réu em uma ação por posse de drogas.
O homônimo de Boulos também está disputando as eleições municipais. Ele concorre a uma cadeira de vereador pelo Solidariedade na capital paulista.
Nas redes sociais, o documento postado por Boulos mostra que ele realizou o exame no dia 2 de outubro. Como a janela de detecção é de aproximadamente 180 dias, o resultado indica que não houve consumo de substâncias proibidas nos últimos seis meses.