Ciro Gomes (PDT), candidato à Presidência do Brasil, criticou mais uma vez a ausência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no debate presidencial deste sábado, 24, realizado por Terra, SBT, Estadão/Eldorado, Nova Brasil FM, Veja e CNN Brasil.
"É lamentável que um candidato que diga que tem que se fazer voto útil para enfrentar o fascismo e estigma o fascismo na mão de um adversário, não venha na presença do adversário para mostrar o fascismo dele. Eu estou aqui", declarou Ciro durante entrevista a jornalistas nos estúdios do SBT, em São Paulo, antes do início do debate.
Ao ser questionado sobre voto útil, Ciro disse que concorda, mas que acredita que "deve ser dado contra a corrupção". "O voto deve ser útil para banir os responsáveis e não dar de novo a oportunidade a quem, já tendo tido, fez isso o que aconteceu no Brasil. O voto útil deve ser muito fortemente dado contra a corrupção", disse.
O candidato reiterou ataques contra o Partido dos Trabalhadores e ao atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), ao dizer que o governo petista deixou o País em crise e foi alvo de escândalos de corrupção em seus anos de governo, favorecendo a eleição do então deputado. "Nosso povo votou [em Bolsonaro] porque em 2018 estava vivendo a maior devastadora crise econômica da história brasileira".
"Vou mostrar ao Brasil que tem saída", disse, explicando seu plano de governo para banir a fome do País com um auxílio de cerca de R$ 1 mil para cada domicílio brasileiro que não tenha a renda mínima estabelecida.