O candidato ao Senado em Alagoas e ex-presidente Fernando Collor de Mello (PTB) interrompeu a campanha por ter contraído dengue. O próprio candidato publicou a informação em sua página no Facebook, no último sábado: "quero informar a todos que eu sou mais uma vítima da dengue, a exemplo de tantos outros alagoanos. Graças a Deus, ela me pegou de maneira amena, mas preciso manter repouso por recomendação médica.(...) Espero retornar o mais breve possível com os compromissos de campanha e no clima caloroso das ruas. Muito obrigado!".
O post de Collor, que tenta a reeleição, teve 736 curtidas e 160 comentários. Nesta segunda-feira, ele escreveu outro comentário sobre sua recuperação: "em casa, ainda de repouso, por conta da dengue. Gostaria de agradecer o carinho e as mensagens enviadas por todos". Segundo a última pesquisa Ibope de intenção de votos, o candidato lidera a corrida por uma vaga no Senado por Alagoas, com 43% das intenções de votos. Heloísa Helena (PSOL) é a segunda colocada, com 26%.
Recentemente Collor foi citado na propaganda da candidata a reeleição para a Presidência, Dilma Rousseff (PT), que o comparou a sua adversária na corrida presidencial, Marina Silva (PSB). Segundo o programa petista, Marina adota o mesmo dicurso do novo usado por Collor à época de sua campanha para a Presidência. Marina respondeu à comparação dizendo: "imagine se eu dissesse que uma pessoa que nunca foi eleita nem vereadora ser eleita presidente do Brasil, aí sim poderia parecer Collor de Mello".
Collor foi a primeiro presidente eleito, em 1989, após a redemocratização do Brasil. Ele foi também o único presidente do País a sofrer um processo de impeachment, que o tirou do cargo máximo do executivo em 1992.