Com a máquina pública nas mãos, prefeitos de 14 das 26 capitais do Brasil lideram a disputa eleitoral

Desse número, oito devem decidir eleição já no 1º turno; confira!

26 set 2024 - 05h02
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Desde que a reeleição foi validada no Brasil -- em 1997, no governo de Fernando Henrique Cardoso --, prefeitos que tentam um segundo mandato costumam levar vantagem em relação aos seus adversários.

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Seja pela notabilidade que o cargo proporciona, pelas obras e ações realizadas no primeiro mandato, e, claro, pela máquina pública nas mãos, quem quer passar mais quatro anos na cadeira de prefeito tem maiores chances de conseguir quando já está sentado nela.

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E quem prova essa tese são os números: em vinte capitais brasileiras os atuais prefeitos irão tentar a reeleição. Nesse cenário, prefeitos de 14 das 26 capitais do Brasil estão liderando a disputa eleitoral. Em oito capitais, a eleição deve ser resolvida ainda no 1º turno.

Já em Aracaju (SE), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Natal (RN), Palmas (TO) e Porto Velho (RO), os atuais gestores não disputarão a reeleição por já estarem no segundo mandato.

Reeleições bem encaminhadas

Nas eleições de 2024, há prefeitos que estão em alta com seu eleitorado e serão conduzidos para mais quatro anos de mandato com votações expressivas.

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O que aparece com os melhores números é o prefeito de Macapá (AP), Dr. Furlan. Na mais recente pesquisa da Quaest, o candidato do MDB tem 84% das intenções de voto para as eleições deste ano.

O prefeito de Macapá, Dr. Furlan (MDB)
Foto: Junior Dantas/PMM

Em três capitais nordestinas, os atuais prefeitos mostram que estão sendo bem avaliados pela população e mostram grande força nas pesquisas.

Em Salvador (BA), o prefeito Bruno Reis (UB) lidera com 76%; em Maceió (AL), João Henrique Caldas (PL) está na frente com 74%; no Recife (PE), João Campos (PSB) aparece na ponta das pesquisas com 77%.

Dificuldade para se reeleger

Apesar de todas essas vantagens, nem todo prefeito tem vida fácil para conseguir a sua reeleição. Comandar uma capital brasileira também pode gerar desgastes e má avaliação perante a população.

Por exemplo: Rogério Cruz (Republicanos), que foi eleito vice-prefeito de Goiânia (GO) nas últimas eleições e assumiu o cargo ainda em janeiro de 2021 após a morte do prefeito eleito Maguito Vilela, não está bem nas pesquisas. No último levantamento da Quaest para a prefeitura da capital de Goiás, o atual mandatário aparece na sexta colocação com apenas 6% das intenções de voto.

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Dentre os atuais prefeitos, o percentual de intenções de voto de Rogério Cruz só não é menor do que o do prefeito de Teresina (PI), Dr. Pessoa (PRD), que aparece 4% e ocupa a terceira colocação na corrida eleitoral da capital do Piauí.

Já o único prefeito do PSOL no País, Edmilson Rodrigues, também não está com a sua popularidade perante os eleitores de Belém (PA) e por isso figura apenas na terceira colocação nas pesquisas com 15% dos votos.

Em Fortaleza (CE), o atual prefeito José Sarto (PDT) aparece com 18% nas pesquisas de intenção de votos, na quarta colocação e com chance baixas de chegar ao segundo turno.

Fonte: Redação Terra
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