Desde 1996, os eleitores brasileiros trocaram o voto em papel pelo uso da urna eletrônica. Com isso, o processo de apuração ficou mais ágil e seguro. Poucas horas após o encerramento da votação, já é possível ter a definição sobre os vencedores do pleito.
Quando o voto ainda era feito em um pedaço de papel e depositado dentro de urnas, o resultado demorava dias ou até meses para ser anunciado. Também eram comuns erros na contabilização dos votos, assim como eram bem maiores os riscos de fraude durante o processo eleitoral.
Como os votos são processados na urna eletrônica?
A urna eletrônica é um computador específico para ser usado nas eleições. É um equipamento resistente, pequeno, leve, com autonomia de energia e com recursos de segurança.
Dois terminais compõem a urna eletrônica: um fica com o mesário da seção, onde o eleitor é identificado e autorizado a votar, e o terminal do eleitor, onde é registrado numericamente o voto.
A urna eletrônica grava apenas o voto dos eleitores. Os mecanismos de segurança impedem que outras pessoas saibam em quais candidatos um eleitor votou, em respeito ao sigilo do voto.
Países que utilizam urna eletrônica
Atualmente, 46 países utilizam a urna eletrônica para computar os votos de suas eleições. Ao menos 16 deles adotam máquinas de gravação direta. Isso significa que não imprimem comprovantes em papel e registram os votos eletronicamente, sem qualquer interação com cédulas.
México, Japão, Coreia do Sul, Peru e Índia são países que utilizam um sistema de voto semelhante ao do Brasil. A tecnologia desenvolvida no país também já foi utilizada na Argentina, República Dominicana, Haiti, Paraguai, Equador e Guiné-Bissau.
Estados Unidos e França utilizam, em menor escala, urnas eletrônicas em regiões específicas e com a emissão de comprovantes em papel.