Contra obrigatoriedade, Tarcísio diz que vacinou filhos; Haddad critica deboche de Bolsonaro

Haddad diz que Bolsonaro prejudicou País durante a pandemia e reforçou necessidade de vacinação; Tarcísio justificou medidas quando ministro

27 out 2022 - 22h31
(atualizado às 23h30)
Candidatos ao governo de São Paulo participam de debate na TV Globo
Candidatos ao governo de São Paulo participam de debate na TV Globo
Foto: Reprodução/ TV Globo

O ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas (Republicanos) reforçou que é contra a vacinação obrigatória em crianças. No entanto, afirmou que vacinou seus filhos. Já o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) relembrou o "deboche" do presidente Jair Bolsonaro (PL) durante a pandemia e criticou a decisão de Tarcísio, quando ministro, de mandar cilindros de oxigênio para Manaus (AM) por terra e não por via aérea. 

Tarcísio e Haddad participaram, na noite desta quinta-feira, 27, do último debate antes do segundo turno das eleições, promovido pela TV Globo. 

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Durante o debate, o petista alegou que Tarcísio quer acabar com a vacinação infantil e com a caderneta de vacinação. O candidato do Republicanos afirmou que vacinou seus filhos, mas que não considera necessário obrigar os pais a vacinar as crianças. 

Provocado por Haddad, Tarcísio justificou a decisão que tomou como ministro da Infraestrutura do governo Bolsonaro sobre o transporte de cilindros de oxigênio para Manaus durante a pandemia. Segundo o ex-ministro, não seria seguro enviar os cilindros por avião, sendo o transporte por estrada mais adequado. "A opção não foi aérea em questão do volume [dos cilindros]. Não seria possível colocar várias carretas num avião", disse.

Haddad então rebateu: "Por que tá em sigilo de cem anos a decisão do Bolsonaro de não levar o oxigênio de avião? Só tem ônibus e balsa para transportar? Ninguém pode acreditar que não é possível levar para Manaus de avião algo para salvar uma vida. Não é verdade [o que Tarcísio diz]". 

Haddad também disse que Bolsonaro prejudicou o País durante a pandemia e reforçou a necessidade de vacinação. O petista ainda argumentou que "o presidente e seu governo debocharam do Instituto Butantã".

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No primeiro turno, Tarcísio obteve 9,9 milhões de votos (49,45%). Haddad recebeu 8,3 milhões de votos (35,7%).

No segundo turno, pesquisa Ipec divulgada na terça-feira, 25, mostrou Tarcísio com 52% dos votos válidos e Haddad com 48%. O resultado aponta que os candidatos estão empatados tecnicamente dentro da margem de erro do levantamento, de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Fonte: Redação Terra
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