Dados do Brasil mostram desemprego na mínima histórica, renda em alta, indústria com maior uso da capacidade instalada e crescimento de serviços, o que sugere que o processo de desinflação será mais lento e custoso, disse nesta terça-feira o diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo.
Em sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, ele afirmou que o olhar da autarquia está voltado para a inflação e que a função do BC é ser mais conservador para garantir que os juros estejam no patamar necessário para se atingir a meta de inflação.
Na audiência, em que senadores avaliarão sua indicação à presidência do Banco Central, Galípolo também afirmou que a autoridade monetária observa os dados fiscais do governo por meio do canal de transmissão para a inflação corrente e as expectativas.