Guilherme Boulos (PSOL) segue como o candidato à Prefeitura de São Paulo com maior índice de rejeição, com 56% dos eleitores afirmando que não votariam nele de “jeito nenhum”, segundo levantamento do Datafolha divulgado nesta quinta-feira, 17. No caso de Ricardo Nunes (MDB), a rejeição é de 35%.
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Essa é primeira pesquisa do instituto feita após um apagão ter atingido a capital paulista. A crise, entretanto, não afetou a rejeição dos candidatos, já que em ambos os casos o índice oscilou para baixo.
A reprovação do eleitor por um voto em Boulos foi de 58% para 56%, e a de Nunes de 37% para 35%, comparando com o Datafolha anterior, divulgado em 10 de outubro, um dia antes do apagão.
Já com relação às intenções de voto, Nunes lidera com 51% das intenções de voto para o segundo turno da prefeitura de São Paulo – antes tinha 55%. Boulos se mantém com 33%. Além disso, 2% dos eleitores seguem indecisos em quem votar e 14% apontam que irão votar em branco ou nulo.
O levantamento, encomendado pela Folha de S.Paulo, foi conduzido entre os dias 15 e 17 de outubro, com entrevistas presenciais de 1.204 moradores de São Paulo com 16 anos ou mais. A margem de erro é de 3 pontos percentuais. O registro da pesquisa na Justiça Eleitoral está sob o protocolo SP-05561/2024.
Eleição acirrada
O resultado rumo ao segundo turno se deu com 99,52% das urnas apuradas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), às 21h07 do último domingo, 6.
Com 100% das seções apuradas por volta de 22h, o candidato do MDB somou 29,48% (1.801.139) dos votos válidos, enquanto o do PSOL apareceu com 29,07% (1.776.127 votos). Marçal ficou na terceira colocação com 28,14% (1.719.274 votos) -- uma diferença de 56.853 votos para alcançar Boulos.