Diversos líderes latino-americanos saudaram, neste domingo, a vitória da presidente Dilma Rousseff sobre o adversário Aécio Neves no segundo turno das eleições à Presidência, que lhe garantiu um novo mandato de quatro anos no poder.
Nicolás Maduro foi o primeiro a publicar suas felicitações à reeleição de Dilma nas redes sociais. A Venezuela, desde 1999 governada por um modelo socialista, tem no Brasil um de seus principais aliados políticos e comerciais.
"Vitória de Dilma no Brasil. Vitória do Povo. Vitória de Lula e seu legado. Vitória dos povos da América Latina e do Caribe", escreveu Maduro em sua conta oficial no Twitter pouco depois de divulgados os primeiros resultados que deram a vitória a Dilma.
Victoria de Dilma en Brasil..Victoria del Pueblo..Victoria de Lula y su Legado.Victoria de los pueblos de América Latina y El Caribe..
— Nicolás Maduro (@NicolasMaduro)
26 outubro 2014
"Parabéns, Dilma, pela sua coragem e valentia diante de tanta maldade, o povo do Brasil não falhou à História, mil abraços fraternos (...). Dilma venceu a guerra suja e a mentira. Pôde mais a verdade de 12 anos de um povo que olha para o futuro com esperança... Parabéns", acrescentou Maduro.
Argentina
A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, também usou o Twitter para felicitar a presidente Dilma Rousseff por seu triunfo deste domingo no segundo turno das eleições.
Querida compañera y amiga
@dilmabr
, felicitaciones por el triunfo!
pic.twitter.com/nkrEFlRlCK
— Cristina Kirchner (@CFKArgentina)
26 outubro 2014
"Querida companheira e amiga, felicitações pelo triunfo!", escreveu Cristina na rede social junto com várias imagens de ambas nos encontros que tiveram até o momento.
"Vitória de @dilmabr, mais um passo rumo à consolidação da Pátria Grande", acrescentou a presidente argentina, destacando que a reeleição de Dilma constitui uma oportunidade "para seguir avançando juntos para um futuro melhor para nossos povos".
Por fim, Cristina classificou o triunfo da brasileira como uma "grande vitória da inclusão social e da integração regional".
Victoria de
@dilmabr
un paso más hacia la consolidación de la Patria Grande
http://t.co/cPYUtB1wMx
pic.twitter.com/094WpCYlYu
— Cristina Kirchner (@CFKArgentina)
26 outubro 2014
Bolívia
O presidente da Bolívia, Evo Morales, destacou a vitória deste domingo da presidente Dilma Rousseff e sustentou que representa "a continuidade do modelo de mudança" no Brasil e na América Latina.
"A Bolívia cumprimenta o triunfo da companheira Dilma. Cumprimentamos a continuidade do modelo de mudança no Brasil e na região", declarou o líder na cidade de Shinahota, na zona cocaleira de Chapare, segundo a agência estatal ABI.
Morales acrescentou que o triunfo é um apoio às políticas que buscam o "engrandecimento" dos países e o fim da pobreza.
Colômbia
O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos felicitou a colega Dilma Rousseff e disse que confia que vão continuar trabalhando juntos pelo fortalecimento regional.
Em mensagem em sua conta no Twitter, Santos expressou: "Esperamos continuar trabalhando pelo bem de nossos dois países e pela região".
Felicitamos a presidenta
@dilmabr
por su reelección. Esperamos seguir trabajando por el bien de nuestros dos países y la región.
— Juan Manuel Santos (@JuanManSantos)
27 outubro 2014
El Salvador
Saudações também vindas de El Salvador, onde o presidente e ex-comandante da guerrilha, Salvador Sánchez Cerén, parabenizou Dilma pela vitória.
"Parabéns à presidente Dilma Rousseff e ao povo brasileiro pela vitória eleitoral neste dia", escreveu o presidente em sua conta no Twitter.
Felicitaciones a la Presidenta Dilma Rousseff y al pueblo brasileño por la victoria electoral de este día
@dilmabr
#BrasilDecide
— Salvador Sánchez C. (@sanchezceren)
26 outubro 2014
"Dia de festa no Brasil e na América Latina: nossos povos decidiram continuar construindo seu bem-estar e felicidade", acrescentou Sánchez Cerén, que na passada guerra civil de 12 anos (1980-1992) fez parte do comando geral da esquerdista Frente Farabundo Martí para a Libertação Nacional (FMLN).
Por volta das 20H27 de Brasília, com 98% das urnas apuradas, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) brasileiro informou que Dilma tinha 51,45% dos votos contra 48,55% do adversário, sendo declarada vencedora da disputa, já que naquele ponto, o resultado era "matematicamente irreversível". A vantagem de Dilma foi a menor em uma eleição desde o fim da ditadura em 1985.
Com informações da EFE e da AFP
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