O candidato do PT ao governo do Rio de Janeiro, senador Lindberg Farias, afirmou que a presidente Dilma Rousseff irá em um ato de campanha ao seu lado apenas depois do início da propaganda eleitoral na TV e no rádio, que começa no próximo dia 19. Em caminhada pelo bairro Jardim Laranjeiras, em Nova Iguaçu, nesta terça-feira, Lindberg disse que não ficou constrangido pelo fato de Dilma participar de um ato da campanha de seu adversário Anthony Garotinho (PR) – que ocorrerá na sexta-feira - antes de participar de um ato seu. “Nesse caso, ganha quem receber por último. Talvez o mais importante seja estar no final, para potencializar”, afirmou.
Segundo ele, a sua campanha pensou em agendar um evento com Dilma no próximo fim de semana, mas preferiu deixar o encontro para depois do início do horário eleitoral. O senador acredita que, depois do dia 19, seu nome começará a crescer gradualmente nas pesquisas de intenção de voto, como aconteceu quando se candidatou à prefeitura de Nova Iguaçu e ao Senado. De acordo com ele, ainda está sendo definida uma data, mas o evento com Dilma deve ocorrer na primeira semana depois do começo da propaganda na TV. “Vamos fazer um grande ato, com mais de 10 mil pessoas. Queremos apresentar o nosso programa de educação, falar dos CIEPs do século XXI, e ela aproveitará para falar das propostas dela de educação”, disse o petista.
Questionado sobre notícias de que a presidente Dilma teria optado por não aparecer na propaganda eleitoral na TV de nenhum candidato do Rio de Janeiro, o senador opinou que a presidente “fez certo”. “Se ela for pedir voto, vote no Garotinho, depois vote no Lindberg, vote no Pezão e vote no Crivella ia ser uma confusão danada. Isso não ia ser entendido pelas pessoas”, explicou.
Perguntado sobre a presença do ex-presidente Lula em sua campanha, Lindberg disse que ele foi um grande estimulador da sua candidatura, e que só concorre ao cargo por causa do apoio do ex-presidente. “Lula virá no momento certo, terá peso decisivo nessas eleições”, afirmou Lindberg.
Coligações partidárias: Dilma, Aécio e Eduardo Campos