A presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) afirmou neste sábado, em São Paulo, que tomará as “providências cabíveis“ em relação às denúncias de pagamento de propina a parlamentares e governadores por parte da Petrobras.
“Gostarei de saber direitinho quais são as informações prestadas nessas condições, e eu asseguro que tomarei todas as providências cabíveis –mas não com base em especulações: eu quero as informações”, disse Dilma, que completou: “Acho que as que as informações são essenciais e são devidas ao governo, porque, caso contrário, a gente não pode tomar medidas efetivas”.
As denúncias de pagamento de propina foram publicadas neste sábado em reportagem da revista Veja. De acordo com elas, nomes de parlamentares e governadores ligados à base do governo foram citados pelo ex-diretor de abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa, em acordo de delação premiada com procuradores da Operação Lava Jato, da Polícia Federal.
Entre os supostos recebedores de propina, estão senadores, deputados federais e governadores da base de apoio a Dilma –entre os quais os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) , e da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).
A presidente falou com os jornalistas rapidamente pouco antes de um evento com mulheres ligadas a sindicatos e centrais sindicais no Sindicato dos Bancários, na sé, região central de São Paulo. Foi a segunda agenda do dia na capital paulista –mais cedo, Dilma falou sobre segurança pública e combustíveis, na zona sul, a taxistas da cidade.