O Supremo Tribunal Federal (STF) chegará ao ano de 2018 com 10 de seus 11 ministros indicados por governos do PT. Reeleita para seu segundo mandato, a presidente Dilma Rousseff terá a possibilidade de nomear substitutos para cinco ministros que precisarão se aposentar a partir de 2015.
Dos atuais 10 ministros - a cadeira deixada por Joaquim Barbosa ainda está vaga -, três não chegaram ao tribunal em governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. Indicado por José Sarney, o ministro mais antigo da Corte, Celso de Mello, completará 70 anos em novembro do ano que vem, idade da aposentadoria compulsória. Marco Aurélio Mello, levado ao tribunal por Fernando Collor de Mello, precisará deixar sua cadeira em julho de 2016. A partir de então, o único não nomeado por governos petistas será o ministro Gilmar Mendes, indicado por Fernando Henrique Cardoso. Ele só completa 70 anos no final de 2025.
Em 2018, estão previstas as aposentadorias compulsórias do atual presidente do STF, Ricardo Lewandowski, indicado por Lula, e de Teori Zavascki e Rosa Weber, indicados por Dilma. A petista tem pendente uma indicação ao Supremo, devido à saída de Joaquim Barbosa, que decidiu antecipar sua aposentadoria.
Dilma deve terminar seu mandato com 10 indicações ao Supremo. Da atual composição, quatro ministros foram nomeados por ela (Roberto Barroso, Teori Zavascki, Rosa Weber e Luiz Fux).