Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL) disputarão o segundo turno das eleições municipais. Os resultados do primeiro turno apresentaram uma disputa acirrada, com Nunes alcançando 29,48% dos votos, enquanto Boulos ficou com 29,07%; Palblo Marçal (PRTB) ficou em terceiro lugar, obtendo 28,14%. Os número se referem a um total de 100% das urnas apuradas.
Esta eleição foi marcada por intensa competição entre os candidatos, incluindo surpresas e momentos de tensão. A campanha de Pablo Marçal, por exemplo, trouxe altos e baixos, impactando a dinâmica eleitoral com seu discurso conservador.
Outros candidatos
Tabata Amaral (PSB), conseguiu 9,91%; José Luiz Datena (PSDB), 1,84%; e Marina Helena (Novo), 1,38%. Houve ainda 3,57% de votos brancos; 6,24% de nulos; e a abstenção alcançou 27,34%.
Disputa acirrada entre Nunes e Boulos
A competição entre Ricardo Nunes e Guilherme Boulos, como mostrou o DataFolha, representa mais do que uma simples escolha municipal; ela reflete questões nacionais. Ambos os candidatos têm fortes ligações com figuras políticas de expressão nacional: Boulos com o ex-presidente Lula e Nunes com Jair Bolsonaro, ainda que o apoio deste tenha sido menos ostensivo do que muitos esperavam.
A expectativa inicial de um embate direto entre os representantes de duas correntes políticas opostas foi, por momentos, abafada pela ascensão de Marçal, que se posicionou como um fenômeno entre o eleitorado de direita. No entanto, com sua saída da equação, a polarização prevista voltou a ganhar força.
Segundo Turno
Com a aproximação do segundo turno, as previsões e expectativas aumentam. No entanto, determinar quem vencerá entre Ricardo Nunes e Guilherme Boulos não é tarefa fácil. A pesquisa Datafolha, realizada na véspera do primeiro turno, indica um cenário favorável a Nunes, com 52% das intenções de votos, frente a 37% de Boulos. Apesar disso, 10% dos eleitores afirmam que votarão em branco ou anularão o voto, enquanto 1% ainda não decidiu.
Entre os fatores que podem influenciar a decisão dos eleitores estão a presença dos padrinhos políticos em campanhas, os debates sobre políticas municipais e as promessas de cada candidato em áreas como saúde, segurança e transporte. Outro fator relevante é a percepção pública gerada ao longo do primeiro turno, como a rejeição enfrentada por Boulos, reforçada por discursos de seus adversários.
Em São Paulo, a eleição municipal mais nacional de nossas vidas
— conradohubner.bsky.social (@conradohubner.bsky.social) 6 de outubro de 2024 14:35