Campeão nos gramados e, agora, nas urnas, o Flamengo viu um de seus ex-jogadores ser eleito como prefeito no primeiro turno das eleições municipais de 2024, no último domingo, 6. É o caso do ex-volante Léo Medeiros, que atuou pelo clube carioca entre 2006 e 2008, escolhido para gerir a cidade de Recreio, interior de Minas Gerais.
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O ex-jogador, filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT), foi eleito com 51,16% dos votos válidos (3.430 votos). Seu adversário, Dilson Coimbra do Republicanos, teve 48,84% dos votos válidos (3.274 votos).
Ao Tribunal Superior Eleitoral, Léo Medeiros declarou R$ 1,3 milhão em bens, incluindo aplicações bancárias e dois imóveis avaliados em R$ 300 mil, cada. A partir de 2025, ele irá gerir a pequena cidade mineira, localizada na divisa com o Rio de Janeiro.
Com passagens por Cruzeiro, Ipatinga, Ceará, Gama, Flamengo, Athletico, Bahia, Brasil de Pelotas, Guarani-MG, Remo, Rio Verde e Nacional de Muriaé, Léo chegou Rubro-Negro após boa temporada no Ipatinga, em 2006, após avançar à semifinal da Copa do Brasil e à final do Campeonato Mineiro.
Na ocasião, o Fla levou uma 'barca' de jogadores do time mineiro, como Walter Minhoca, Diego Silva, Leandro Salino, Paulinho, Luizinho e Jailton, além de Léo. Porém, o prefeito eleito de Recreio foi o que mais durou no time carioca, com 67 jogos, oito gols e uma assistência, além de dois títulos do Campeonato Carioca, em 2007 e 2008.
A vitória do ex-jogador foi uma exceção entre outros candidatos ligados ao mundo dos esportes. É o caso do tetracampeão mundial Bebeto, além de dirigentes de clubes, como o vice-presidente do Flamengo, Marcos Braz, e o ex-dirigente do Rubro-Negro, Cacau Motta, que não tiveram sucesso nas urnas.
No Rio de Janeiro, Marcos Braz (PL) disputou a reeleição a vereador, mas recebeu apenas 8.151 votos e não foi reeleito. Assim como Cacau Cotta (MDB), ex-diretor do Flamengo, que recebeu 3.638 votos e também ficou pelo caminho. Já o tetracampeão Bebeto (PSD) teve 8.125 votos e não foi eleito, da mesma forma que Ronaldo Faria (PL), irmão do senador Romário, também não, com 3.558.