Freixo aceita apoio do PT, mas dispensa presença de Lula

5 out 2016 - 20h57
(atualizado às 20h58)
O candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro Marcelo Freixo (PSOL) reclamou dos ataques que vem sofrendo nas redes sociais
O candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro Marcelo Freixo (PSOL) reclamou dos ataques que vem sofrendo nas redes sociais
Foto: Agência Brasil

O candidato à prefeitura do Rio Marcelo Freixo (PSOL) disse nesta quarta-feira (5) que aceita o apoio do PT, mas não faz questão da presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em sua campanha. Ele falou com os jornalistas no evento que marcou o apoio de integrantes e ex-integrantes da Rede.

"O segundo turno será de debate aprofundado da cidade. Então não faz sentido as grandes figuras nacionais estarem presentes. Não é contra a, b ou c. O que a gente quer é marcar a diferença que temos com o (Marcelo) Crivella (candidato do PRB). Não há nenhuma figura nacional, nem o Lula nem outros, porque o debate não é nacional. Se o PT quiser apoiar o nosso projeto, irá apoiar", disse Freixo.

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Freixo reclamou dos ataques que vem sofrendo nas redes sociais e os classificou de barbárie política. "Se há forças políticas que nos atacam, fazendo crime, criando redes de Whatsapp com mentiras, com perfis falsos de Facebook, gravando vídeo fingindo que é minha voz, isso é crime. Se ele (Marcelo Crivella) tem conhecimento ou não tem, que se pronuncie. A forma como está sendo feita a política nas redes sociais é criminosa e não é o que o Rio de Janeiro está pedindo neste momento."

Freixo disse que está negociando os apoios do PPS e do PV. "O PSB e PCdoB já declararam apoio. Já há uma grande frente progressista comprometida com a democracia."

O candidato Marcelo Crivella (PRB) regressou de Brasília, onde retomou o mandato de senador. Na saída do Aeroporto Santos Dumont, segundo mostrado em matéria veiculada pela Rede Globo, ele conversou com motoristas de táxi e disse que vai analisar a questão do serviço Uber.

Nesta quinta-feira (6), Crivella terá encontro com empresários na Federação das Indústria do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) e depois se reunirá com representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho e Previdência (Sindisprev).

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Agência Brasil
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