Lula critica fake news e pede votos em candidatos que querem 'cuidar das pessoas'

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) votou na manhã deste domingo, 6, na Escola Estadual Dr. João Firmino Correia de Araújo, em São Bernardo do Campo (SP). Ao sair da urna, ele falou a jornalistas sobre a importância dos votos e criticou candidatos que espalham "fake news".

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Acompanhado do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, Lula chegou à escola no meio da manhã. Antes das 10h, já havia votado, o que classificou como um momento "muito especial".  

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"Eu sempre acho que a eleição é o momento mais extraordinário do povo dizer o que quer, como quer e para o que quer. É o momento de se manifestar. Muitas vezes, a gente enquanto povo, a gente erra. Muitas vezes, a gente acerta. O que é importante é que o processo eleitoral, a democracia nos dá a oportunidade", começou o presidente.

Lula valorizou como a corrida eleitoral é o momento para compreender "quem é quem, quem é que tem programa para a cidade, quem é que fala em governar a cidade com seriedade, quem é que fala em cuidar das pessoas, quem é que fala em respeitar questões de gênero, quem fala em respeitar a questão das mulheres, dos negros, dos LGBTQIA+". 

"Tem agora as fake news. As quantidades de mentiras, provocações... candidatos que não têm compromisso com ninguém a não ser em provocar, falar mentira, fake news, inventar histórias. Quando eu venho votar eu venho fazer um exercício de democracia", disse Lula sem citar nomes de candidatos. 

"A minha votação, eu quero que ela simbolize para o povo brasileiro a possibilidade da gente escolher aquilo que a gente tem de melhor. É importante que a gente conheça a biografia das pessoas. O que a pessoa fez ontem, fez anteontem", concluiu, afirmando que os brasileiros "não precisam ser governados, precisam ser cuidados".

Ao sair da urna, ele foi questionado por jornalistas sobre o projeto de regulamentação de apostas. Para Lula, o brasileiro fará uma 'fezinha', com o sem lei, "no papel do pão". "O que não posso é permitir que as apostas se transofrmem em uma doença, em um vício. Conheço gente que perdeu casa, perdeu carro, que gastava o salário todo numa sexta e sábado. É uma doença que nós temos de tratar também", finalizou, dizendo esperar que a regulamentação saia "semana que vem".

Após votar, o presidente seguiu para Guarulhos, também na Grande São Paulo, para receber brasileiros que deixaram o Líbano.