Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) começaram o segundo turno da campanha presidencial já se movimentando em busca de apoio e mais votos. No mesmo dia em que estiveram no centro de discussões sobre relação com maçonaria e satanismo, ambos cumpriram agenda religiosa em São Paulo. Lula com frades franciscanos e Bolsonaro com evangélicos, na igreja Assembleia de Deus.
Os dois candidatos também têm reunido apoios de políticos e partidos. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso declarou voto no petista, que também afirmou ter recebido apoio de Helder Barbalho, governador reeleito do Pará, e de Simone Tebet, candidata à Presidência pelo MDB, com quem almoçou nesta quarta.
Na terça, Ciro Gomes também disse que "acompanha a decisão do partido'', o PDT, de apoiar o ex-presidente. Lula também tem apoio de Tábata Amaral, deputada reeleita por São Paulo.
Por outro lado, Bolsonaro recebeu apoio de governadores reeleitos, como Romeu Zema, de Minas Gerais; Cláudio Castro, do Rio de Janeiro; Ratinho Junior, do Paraná; e Ibaneis Rocha, do Distrito Federal.
Derrotado, o atual governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, declarou "apoio incondicional" ao candidato à reeleição. O ex-ministro Sergio Moro, eleito senador do Paraná e que havia rompido com Bolsonaro, também divulgou apoio ao presidente.