Pablo Marçal (PRTB) quer um pedido público de desculpas do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), do governador paulista Tarcísio de Freitas (Republicanos) e do pastor Silas Malafaia.
O ex-coach obteve 28% dos votos como candidato à Prefeitura de São Paulo e ficou fora do segundo turno. Nunes e Guilherme Boulos (PSOL) disputarão o segundo turno.
Nunes, Bolsonaro e Malafaia
Em uma declaração recente, Marçal deixou claro que não apoiará a reeleição de Nunes para prefeito de São Paulo. Ele frisou que, de acordo com seu ponto de vista, tal apoio apenas ocorreria se figuras proeminentes da política, como o ex-presidente Jair Bolsonaro, o governador Tarcísio de Freitas, se retratassem sobre o que considera serem "mentiras" contra ele.
Segundo Marçal, isso é improvável de acontecer devido ao orgulho dos envolvidos. Marçal também quer retratação do pastor Silas Malafaia.
Pablo Marçal e o impacto nas eleições
A posição de Pablo Marçal pode influenciar significativamente os eleitores no segundo turno das eleições municipais. O influenciador acredita que Guilherme Boulos tem chances de vencer, em parte devido ao apoio de seus próprios eleitores. Afirma que cerca de metade de seus apoiadores pode migrar para o candidato do PSOL.
Marçal explicou que tem uma forte base de apoio nas periferias e que uma parcela significativa de seus votos vem de regiões onde o presidente Lula (PT) venceu em 2022. "Eu não indo para lado nenhum e liberando meu eleitorado, 45% dos meus votos o Lula com humildade vai tomar de volta", comentou. Segundo ele, Boulos sabe "sinalizar com o povo", uma habilidade que Marçal acredita faltar em Nunes.
Futuro político do ex-coach
Apesar de ficar fora do segundo turno nas eleições municipais, os planos de Pablo Marçal para o futuro são ambiciosos. Ele expressou intenção de concorrer às eleições presidenciais ou ao governo de São Paulo em 2026, caso não enfrente barreiras legais que o tornem inelegível. Marçal afirmou que fará tudo ao seu alcance para evitar impedimentos legais, embora atualmente enfrente nove ações eleitorais.