O candidato à prefeitura de São Paulo pelo PRTB, Pablo Marçal, deve deixar o Hospital Sírio Libanês nesta segunda-feira, 16, horas após ter dado entrada na unidade de saúde em decorrência da agressão que sofreu durante o debate da TV Cultura na noite de domingo, 16. Na ocasião, o também candidato José Luiz Datena (PSDB) atingiu o ex-coach com uma cadeirada.
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Por volta das 10h desta segunda, antes de deixar o hospital, Marçal abriu uma live no Instagram na qual informou aos seguidores que foi internado porque não conseguia respirar fundo. Cerca de 93 mil pessoas assistiam à transmissão.
Segundo Marçal, a cadeira bateu na mão e na costela, no sexto arco costal. Ele deve levar quatro semanas para recuperar a costela, e um ortopedista irá dizer o que fazer para tratar o punho.
Ao Terra, a assessoria do Hospital Sírio-Libanês informou que não havia boletim médico para ser divulgado sobre o candidato. No entanto, segundo publicado pelo Estadão, a unidade de saúde disse que não havia autorização de Marçal e de sua equipe para divulgações sobre o estado de saúde dele. Apenas a equipe de Marçal daria informações sobre o assunto.
"Boletins médicos podem apenas ser publicados com autorização dos pacientes, sendo este um procedimento que o Sírio-Libanês adota para todos os pacientes. Entretanto, caso o paciente queira, podemos publicar", afirma a unidade hospitalar.
Em nota, a assessoria de Marçal afirmou que o candidato fraturou uma das costelas após a cadeirada e que ele está com um braço imobilizado. Imagens divulgadas pela equipe de Marçal mostram que o candidato usa uma pulseira verde, o que indica caso "pouco urgente", segundo o Protocolo de Manchester usado no Brasil.
Perdão a Datena e 'guerra'
Durante a live, Marçal disse que perdoava Datena pela agressão e sugeriu que ele seguisse sua vida "em paz". O candidato do PRTB sugeriu que, caso fosse ele a partir pra cima de Datena, poderia provocar um infarto no adversário.
"O cara é comedor de açúcar, não faz exercício, tem problema com droga também. Imagina se eu vou pra cima?", afirmou. "Eu tenho compaixão do Datena".
Apesar das palavras pacíficas, Marçal disse que está vivendo uma "guerra".
"Entrem nessa guerra comigo. Isso aqui não é eleição pra prefeitura de São Paulo, isso aqui é eleição pra mudar o País", disse. "Não conseguem perceber que tá todo mundo contra mim?", acrescentou.