Marcos Rocha (União) e Marcos Rogério (PL) disputarão 2º turno em Rondônia

Os candidatos Marcos Rocha (União Brasil) e Marcos Rogério (PL) disputarão o segundo turno na disputa do governo de Rondônia. A votação será no próximo dia 30 de outubro. Com 100% das urnas apuradas, Rocha recebeu 38,88% dos votos, enquanto Rogério ficou com 37,05%.

Também disputaram as eleições: Léo Moraes (Podemos), que recebeu 14,06% dos votos; Daniel Pereira (Solidariedade), que recebeu 9,57% dos votos; e Pimenta de Rondônia (PSOL), com 0,43%. Foram contabilizados 925.763 votos válidos, com 30.765 votos em branco e 44.643 votos nulos.

Ambos tiveram crescimento durante as campanhas e chegam fortes para a disputa do segundo turno. O coronel Rocha tenta a reeleição após quatro anos de governo. Ao longo da campanha, ele ganhou pontos consideráveis nas pesquisas de intenções de voto, saindo de 30%, em agosto, para 38% em setembro, quando saiu a última parcial do Ipec.

Já Rogério conseguiu um crescimento significativo. O candidato saiu de 13% na primeira pesquisa e chegou a 27% na reta final.

Sobre Coronel Marcos Rocha

Ex-chefe do Centro de Inteligência da Polícia Militar do Estado, Marcos Rocha iniciou a vida profissional no Exército Brasileiro e depois ingressou na Polícia Militar de Rondônia. Ele é formado em Administração, fez especialização em Metodologia do Ensino Superior e atuou como professor universitário. Na vida pública, assumiu o cargo de secretário Municipal de Educação de Porto Velho.

Em seu último mandato e durante a campanha, destacou o investimento na educação e em tecnologias

"Avançamos em todos os setores da Educação, pois é uma luta que priorizamos desde o início do nosso Governo. Já contemplamos os alunos e trabalhadores da classe com diversos benefícios, porém, nosso trabalho precisa continuar para fazer mais pelos nossos rondonienses”, destacou o governador, durante a campanha.

Sobre Marcos Rogério

Marcos Rogério é formado em Direito e mestre em Administração Pública. Antes de iniciar sua carreira política, trabalhou como radialista e repórter da TV Rondônia, afiliada da Rede Globo no estado.

Sua trajetória política é marcada por mandatos como vereador, deputado federal e senador. Na campanha ao governo de Rondônia, teve como motes segurança pública e saúde. Ele questionou, inclusive, a abordagem adotada pela atual gestão.

"Em 10 dias foram 13 homicídios por conta da briga entre facções criminosas e a população da capital enfrenta um toque de recolher. O crime organizado tomou conta da cidade", afirmou, durante debate da TV Rondônia.