Marina Silva vota em Rio Branco e reforça críticas a Bolsonaro e ao PT

Candidata se afirmou como uma 'outra face' e falou que o primeiro turno eleitoral no Brasil foi marcado pela 'violência política'

7 out 2018 - 13h41
(atualizado às 14h44)

RIO BRANCO/ACRE - Marina Silva votou na sede do Incra, em Rio Branco, por volta das 9h30min, horário local (11h30, horário de Brasília), deste domingo. Ela reforçou as críticas a Jair Bolsonaro (PSL) e ao PT. Disse que a polarização não ajuda a qualificar a democracia.

Marina Silva, candidata à Presidência da República pelo Rede, votou na sede do Incra, em Rio Branco, no Acre, na manhã deste domingo, 7
Marina Silva, candidata à Presidência da República pelo Rede, votou na sede do Incra, em Rio Branco, no Acre, na manhã deste domingo, 7
Foto: Agência Brasil / Estadão

"Os dois partidos que hoje estão fazendo a polarização não são alternativas para a sociedade brasileira. Por isso, que eu e o Eduardo (vice) fizemos uma campanha com propostas que são perfeitamente possíveis de serem executadas após a nossa eleição", afirmou a candidata da Rede. "Não fomos pelo caminho tentador das promessas mirabolantes e muito menos de fazer o discurso fácil da desconstrução, da violência, do uso de fake news. Nossa campanha foi uma campanha feita para oferecer a outra face. Para a face da mentira, a verdade".

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A candidata lembrou que o primeiro turno das eleições foi violento, alimentado por uma polarização. "Durante as eleições do primeiro turno, tivemos o assassinato da vereadora Marielle, tentativa de morte nas caravanas do presidente Lula, o atentado ao candidato Bolsonaro. O Brasil não pode ir pelo caminho da violência política como acontece na Venezuela. Nós temos que combater tudo o que ameaça a democracia brasileira, a estabilidade econômica, social e política".

Ela classificou como fraude o processo eleitoral de 2014. "Já tivemos uma dificuldade muito grande da nossa democracia desde 2014. O uso do dinheiro da corrupção da Petrobrás, dos fundos de pensão, da venda de medidas provisórias, de Belo Monte, da Caixa Econômica, fez com que as eleições para presidente da 2014 fosse uma fraude. A eleição da Dilma e do Temer foi uma fraude. Pelo uso do dinheiro da corrupção. E agora nós temos uma situação em que há violência política. E a agressão que antes era verbal agora se traduz em violência de fato", afirmou Marina.

A candidata da Rede seguiu em voo comercial para Brasília de onde acompanha a apuração dos votos.

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