O coordenador do programa de governo da campanha de Marina Silva, Maurício Rands, descartou falar sobre um eventual apoio do PSDB à candidata nesse momento da campanha, caso ela e a presidente Dilma Rousseff sigam para o segundo turno, como indicaram as duas últimas pesquisas divulgadas pelo instituto Datafolha.
"Vamos discutir isso no segundo turno para respeitar as candidaturas", disse Rands.
O coordenador também ressaltou que a "polêmica" causada pelo programa de governo do PSB no tópico de políticas públicas dos movimentos LGBT deve ser discutida no Congresso Nacional e, por isso, a posição da candidata não precisa ser "definitiva".
"São questões polêmicas que devem ser discutidas no Congresso Nacional. A candidata não precisa fazer posição definitiva pronta e acabada de cada item", apontou.
Rands também não relaciona os "erros de processo", assim caracterizados pela candidata como formas de contradizer opiniões de Marina, nem maneiras de desfavorecer a campanha da ex-senadora.
"O fato é que a sistematização feita nessa área (LGBT) chegou depois, e nós tivemos a humildade de reconhecer um erro de procedimento, mas isso não invalida o comprometimento com a plataforma de um Brasil sem homofobia", explicou Rands sobre o processo de "participação popular no envio de ideias em plataforma online", que resultou o programa da chapa Unidos pelo Brasil.
O empate técnico, para ele, é a tendência que está sendo vista nas ruas.
"O Brasil entendeu que Marina Silva é uma alternativa a essa velha polarização que não está fazendo o Brasil melhorar", afirmou.
Coligações partidárias: Dilma, Aécio e Eduardo Campos