Membros da OEA e 24 países acompanharão eleições no Brasil

O objetivo das comitivas é saber como funciona a votação por sistema eletrônico

25 set 2014 - 09h53
(atualizado às 10h34)
<p>No dia da eleição, os representantes estrangeiros devem acompanhar a votação nas zonas eleitorais</p>
No dia da eleição, os representantes estrangeiros devem acompanhar a votação nas zonas eleitorais
Foto: Fábio Pozzebom / Agência Brasil

Representantes de pelo menos 24 países, membros do Parlamento Brasileiro do Mercosul (Parlasur) e de organismos internacionais como a Organização dos Estados Americanos (OEA), já confirmaram presença no Brasil durante o primeiro turno das eleições no dia 5 de outubro. 

O objetivo das comitivas, entre as quais estão Angola, Zâmbia, Nicarágua, Canadá, Romênia e República Dominicana, é saber como funciona a votação por sistema eletrônico.

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A programação do grupo, que reunirá mais de 60 pessoas, começa quinta-feira, três dias antes do pleito, e inclui palestras sobre a organização das eleições gerais no Brasil e visitas ao Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Museu do Voto, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

No dia da eleição, eles acompanharão a votação nas zonas eleitorais. “Eles poderão ver a abertura das urnas, o desenrolar da votação, o fechamento das urnas e, finalmente, a totalização dos votos no TSE”, explicou o chefe da assessoria de Assuntos Internacionais do TSE, Tarcisio Costa.

Comissões em Brasília

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Apesar de o TSE ter oferecido seis opções de capitais para que os convidados acompanhassem o dia de votação, todos os interessados, com exceção da comitiva camaronesa que vai a São Paulo, preferiram Brasília.

“Esse grau elevado de resposta (ao convite do TSE) é mais uma comprovação, um indício do reconhecimento internacional da excelência do nosso modelo eleitoral”, destacou o assessor internacional, acrescentando que a visita reforça a imagem positiva do Brasil no exterior.

Ainda segundo o assessor, ao contrário de anos anteriores em que acadêmicos e integrantes de organizações não governamentais também acompanharam a votação, este ano apenas autoridades eleitorais de países-membros das Nações Unidas foram convidadas a conhecer o sistema de votação brasileiro.

Agência Brasil
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