Ministro Wellington Dias rebate Marçal após candidato chamar Bolsa Família de 'Bolsa Miséria'

“É muito fácil atacar políticas para os mais pobres", afirmou o ministro

19 set 2024 - 16h01
(atualizado às 16h03)
Ministro Wellington Dias
Ministro Wellington Dias
Foto: Roque de Sá/Agência Senado / Estadão

Após crítica do candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) ao Bolsa Família, o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, se manifestou nesta quarta-feira, 18. Durante um debate na terça-feira, 17, Marçal chamou o programa social de "Bolsa Miséria" e acusou a política de gerar "desempregados profissionais". "É muito fácil atacar políticas para os mais pobres", afirmou o ministro.

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Ele reforçou que o programa não apenas combate a fome, mas também supera a pobreza e promove a inclusão no mercado de trabalho. "É falso que a política do Bolsa Família não cria um estímulo ao emprego, mas é um emprego decente, o emprego adequado ali à realidade de cada pessoa", explicou Dias.

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De acordo com o ministro, o programa social tem contribuído significativamente para a geração de empregos formais. Em 2023, nove milhões de beneficiários do Bolsa Família assinaram contratos formais de trabalho. Em 2024, o número já ultrapassa 5,5 milhões. No total, cerca de 14,5 milhões de brasileiros vinculados ao programa conseguiram empregos, muitos em posições temporárias ou sazonais.

Dias também ressaltou que 71% das vagas de emprego formal no Brasil em 2023 foram preenchidas por beneficiários do Bolsa Família, número que já alcança 77% em 2024. "Então, é um povo que quer trabalhar, está indo com garra atrás do emprego", completou o ministro.

Comentário de Marçal

No debate promovido pela RedeTV! e UOL, nesta terça-feira, 17, o candidato afirmou que o programa limita o desenvolvimento econômico e se referiu aos outros candidatos à prefeitura de São Paulo como parte de um "consórcio comunista". Segundo ele, o Bolsa Família oferece um valor insuficiente para atender as necessidades básicas dos brasileiros. "Quem recebe sabe que é uma miséria, não dá para pagar comida", afirmou.

Fonte: Redação Terra
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