O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, afirmou nesta quinta-feira que a Justiça Eleitoral vai garantir que o exercício da democracia seja realizado de forma "segura, transparente e confiável" e destacou o absoluto sigilo do voto.
"A segurança e a liberdade do voto serão efetivadas tanto com a observância do absoluto sigilo do voto --que é plenamente garantido pelas urnas eletrônicas-- tanto pelo respeito à ampla e civilizada liberdade de discussão política, afastando qualquer possibilidade de violência, coação ou pressão de grupos políticos ou econômicos", disse em discurso durante evento com observadores internacionais.
Participaram do encontro, além dos observadores, os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber.
Este ano o TSE convidou um número recorde de observadores internacionais para acompanhar as eleições brasileiras em meio a falas do presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), lançando dúvidas, sem provas, sobre a confiabilidade do sistema de votação.
No discurso, Moraes afirmou que o TSE tomou uma série de providências para evitar que haja qualquer risco de violência no domingo e que o eleitor tenha absoluta tranquilidade na votação.
"Somos uma das quatro maiores democracias do mundo, porém a única que apura e divulga os resultados eleitorais no mesmo dia, com agilidade, segurança, competência e transparência graças à tecnologia segura e confiável das urnas eletrônicas", exaltou.
Os presidentes do TSE, do Supremo e do Senado defenderam o sistema de votação brasileiro e a realização de uma eleição pacífica no domingo, quando ocorrerá o primeiro turno.
Rosa Weber disse que, "em tempos turbulentos como os atuais, mais do que nunca se há de proclamar a irrestrita confiança que devotamos à Justiça Eleitoral quanto à integridade das eleições e à legitimidade dos resultados eleitorais".
"Estamos certos da atuação sempre firme do TSE a assegurar que nada tumultue a escolha livre e consciente dos cidadãos brasileiros do que entendam ser o melhor para o país, em absoluto respeito ao processo democrático,", afirmou.
O presidente do Senado, por sua vez, disse que cabe às forças de segurança "garantir que as eleições ocorram de forma ordeira" e exaltou as urnas eletrônicas.
"São tantas as barreiras de segurança, são tantos os controles e registros, são tantas as formas de fiscalização e auditoria, que não há como não identificar e isolar falhas ou quaisquer tentativas de violação do processo eletrônico de votação", reforçou.
(Edição de Alexandre Caverni)