"Nada deterá minha disposição de seguir em frente", diz Ciro em manifesto à nação 

Candidato respondeu a pedidos para que desista da corrida eleitoral e atacou Lula e Bolsonaro

26 set 2022 - 10h29
(atualizado às 11h25)
Ciro Gomes
Ciro Gomes
Foto: Estadão Conteúdo/Freitas Da Mata

Ciro Gomes, candidato do PDT à Presidência da República, leu na manhã desta segunda-feira, 26, um manifesto à nação em que reforçou que seguirá em campanha nas eleições deste ano, em resposta aos pedidos para que desistisse da corrida presidencial.

"Nada deterá minha disposição de seguir em frente e empunhar a bandeira do desenvolvimento e denunciar corruptos demagogos que tentam ludibriar a população com falsas promessas", afirmou durante pronunciamento.

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No manifesto, Ciro voltou a atacar seus adversários mais fortes - segundo pesquisas eleitorais, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL), e os comparou ao mencionar a corrupção: “O Lula e o PT em 14 anos no poder deixaram os mesmos problemas que encontraram. Lula contentou os mais pobres com migalhas, os deixando onde sempre estiveram: na escravidão da pobreza”.

“Bolsonaro, sua cria maligna, seguiu parte dessa cartilha, aliando-se ao centrão e rendendo-se à corrupção, acrescentando conteúdos mais pavorosos, como o desrespeito às instituições e crimes contra a humanidade”, completou. 

Para Ciro, essas diferenças não separam os dois candidatos. “Pelo contrário, conteúdos políticos e econômicos mais o aproximam, do que os separam.”

No manifesto, o candidato do PDT citou o que chamou de a maior fraude eleitoral da história que o Brasil sofrerá nas eleições. “Não a fraude das urnas, inventada por Bolsonaro, mas a fraude do estelionato eleitoral que sofrerão as vítimas que apertarem nas urnas invioláveis o 13 ou o 22”, acrescentou.

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O presidenciável afirmou que a legítima vontade da população está sendo “tremendamente violada”. “Quem pensa que, ao apertar 13, estará elegendo Lula, estará elegendo os mesmos que saquearam o País durante anos, aos quais Lula se aliou novamente."

“E quem pensa que, ao apertar 22, estará elegendo Bolsonaro, estará elegendo outra parte da corja que se aliou a governos anteriores e pularam em um novo barco, disputando a rota de chegada ao caos”, completou.

Ciro Gomes reclamou que ninguém traz essa discussão para o debate e votou a criticar o chamado “voto útil”, pregado por Lula. “Querem eliminar a liberdade das pessoas de votarem”, argumentou. “Por mais jogo sujo que pratiquem, eles não me intimidarão. Não fugirei do embate democrático e não compactuarei com essa farsa. Meu compromisso é de vida e morte por um Brasil melhor. Nada irá me deter, minha candidatura segue de pé para defender o Brasil em qualquer circunstância”, concluiu.

Fonte: Redação Terra
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