Pablo Marçal não volta para o Brasil e deixa de votar no segundo turno da eleição 

O ex-coach não apoiou nem Ricardo Nunes (MDB), nem Guilherme Boulos (PSOL) no segundo turno pela Prefeitura de São Paulo

27 out 2024 - 17h38
(atualizado às 18h05)
Pablo Marçal (PRTB) durante debate no primeiro turno da eleição pela Prefeitura de São Paulo
Pablo Marçal (PRTB) durante debate no primeiro turno da eleição pela Prefeitura de São Paulo
Foto: Ettore Chiereguini/ Especial para o Terra

Pablo Marçal (PRTB), que não apoiou nem Ricardo Nunes (MDB), nem Guilherme Boulos (PSOL), não votou no segundo turno da eleição pela Prefeitura de São Paulo. Após receber mais de 1,7 milhão de votos na primeira etapa do pleito, ficando em terceiro colocado, o ex-coach partiu em viagem para a Europa e não retornou ao Brasil neste domingo, 27. 

Ao Terra, sua assessoria de imprensa confirmou a abstenção. Ele chegou a ficar um período em Portugal e, até último registro, está na Itália. 

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O primeiro turno foi o mais acirrado da história da capital. O resultado se deu com 99,52% das urnas apuradas e o ex-coach ficou de fora da corrida por 0,93 ponto percentual. 

Marçal resolveu "liberar seu eleitorado" no segundo turno, sem declarar apoio a nenhum dos lados. Ele chegou a dizer que voltaria atrás e apoiaria Nunes, mas, para isso, elencou uma longa lista de pessoas que teriam que se desculpar e retratar publicamente pela forma que o trataram na eleição. Ele citou Jair Bolsonaro, Ricardo Nunes e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, Eduardo Bolsonaro e Silas Malafaia. Mas isso não ocorreu.

Em evento de campanha de Nunes, Bolsonaro chegou a ser questionado sobre esse pedido de retratação, e riu a situação.  Nessa eleição, o eleitorado de direita foi rachado entre Nunes e Marçal. O emedebista foi quem recebeu apoio do ex-presidente, mas parte do público bolsonarista optou por seguir com o ex-coach no primeiro turno. 

Na sexta-feira, 25, Marçal promoveu um debate em suas redes sociais com os dois candidatos pela prefeitura da capital paulista. Apenas Boulos participou e o encontro se transformou em uma espécie de sabatina, com Marçal entrevistando o psolista. Na transmissão, Marçal chegou a ser questionado em quem votaria e seguiu neutro. No momento, ele também não deu certeza se voltaria para o Brasil para votar.

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Marçal diz que não concorrerá mais à Prefeitura de São Paulo. Mas indica que irá concorrer ao Governo de São Paulo ou à presidência da República em 2026. Ele deve voltar ao Brasil no início de novembro, quando irá promover um evento em Alphaville.

Fonte: Redação Terra
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