Favorito absoluto nas pesquisas, o ex-prefeito carioca Eduardo Paes (DEM) chegou para votar por volta das 10h no clube Gávea Golf, na zona sul do Rio, acompanhado da mulher e dos filhos. Apesar do otimismo, ele evitou comemorar a vitória e pediu que os eleitores não deixem de votar para afastar o que considera o pior prefeito da história da cidade, Marcelo Crivella (Republicanos).
"Especialmente aqui no Rio de Janeiro, acho que é um momento decisivo na história da cidade. Nós hoje podemos dar um basta, podemos dar um não ao governo mais omisso, mais despreparado que já tivemos", disse.
Paes liderou a eleição desde o início e, no segundo turno, manteve patamar de 70% dos votos válidos contra Crivella, que é altamente rejeitado.
Prefeito na época dos grandes eventos sediados no Rio, Paes, se eleito, terá na prefeitura um cenário financeiro bem diferente do daquele período, quando a cidade recebeu inúmeros investimentos. Sua campanha focou no discurso de retomada de serviços que, segundo ele, foram sucateados por Crivella.
Ao votar, o ex-prefeito também mencionou a pluralidade da população, na esteira de declarações do adversário consideradas preconceituosas. Falou que o mandatário do Rio precisa considerar a cidade "ampla, diversa, de todos" que terá em mãos.
"É muito importante que a gente represente essa alma carioca", afirmou.
O candidato acompanhará a apuração de casa e fará um pronunciamento às 18h30, após confirmado o resultado das urnas.