O candidato Marcelo Freixo (PSB) agradeceu aos telespectadores que assistiram ao debate deste sábado,17. O evento foi transmitido ao vivo pelo Terra em parceria com SBT, Nova Brasil e Veja. No evento também estiveram presentes os candidatos Cláudio Castro (PL), Paulo Ganime (Novo) e Rodrigo Neves (PDT).
Freixo e Castro foram os alvos do debate, seja protagonizando duelos ou sendo citados pelos demais candidatos. No primeiro bloco, Castro questionou Freixo sobre segurança pública e disse que o candidato deixará "o policial morrer". O deputado federal se defendeu: "A gente precisa ter muita responsabilidade para falar de segurança pública, coisa que o seu governo não tem".
Apesar do embate, o candidato do PSB mostrou otimismo sobe o resultado das eleições em 2 de outubro. Ele publicou um vídeo nas redes sociais para falar como se sentiu.
Obrigado a todos que assistiram o debate do SBT! Comenta aqui o que você achou! #FreixoNoSBT #Freixo40 pic.twitter.com/sxHhhajCtP
— Marcelo Freixo 40 (@MarceloFreixo) September 18, 2022
Como foi o debate
O debate entre os candidatos não fugiu do eixo Castro-Freixo. Rodrigo Neves e Paulo Ganime mantiveram os dois na mira, inclusive, no final do terceiro bloco o candidato do Novo chamou o socialista de "Marcelo Fake". Ganime fez referência à presença de Armínio Fraga e César Maia na chapa de Freixo.
Na rodada de perguntas entre os candidatos no mesmo bloco, Freixo escolheu Castro para responder sobre mais um caso de corrupção. Dessa vez, a pergunta dizia respeito à prisão do secretário da Polícia Civil Allan Turnowski, acusado de envolvimento com a contravenção.
Incomodado, Castro se esquivou e citou as medidas adotadas pelo seu governo. "A segurança pública no Rio tem avançado. Abrimos concurso para Polícia Civil depois de muitos anos. O homicídio doloso é o menor em 31 anos. O trabalho da segurança pública é maior do que as pessoas", defendeu-se.
Na réplica, Freixo relembrou todos os secretários presos durante o governo Witzel e Castro. "Não foi só o secretário de Segurança que foi preso. No governo Witzel e Castro, nós tivemos o secretário de Educação, Saúde e Emprego presos. O que a gente não pode é mais uma vez ter um governador preso. Isso precisa acabar", retrucou.
O embate entre os dois continuou. Castro mencionou o salário em dia dos servidores públicos e acusou Freixo de ser "contra o servidor". Em tom sarcástico, o candidato do PSB respondeu: "Primeiro, deixar o salário em dia é obrigação do governador. Não tem cabimento uma coisa dessas. (...) Cláudio tem que parar de roubar. Se parar de roubar vai ter dinheiro", replicou.
Assista ao debate na íntegra: