Por meio de nota, a presidente Dilma Rousseff lamentou a morte do candidado à Presidência da República pelo PSB, Eduardo Campos, em um acidente aéreo ocorrido em Santos nesta quarta-feira. "O Brasil inteiro está de luto. Perdemos hoje um grande brasileiro, Eduardo Campos. Perdemos um grande companheiro", diz a nota. "Estou tristíssima", completou.
O Palácio do Planalto decretou luto oficial de três dias em homenagem a Eduardo Campos, assim como o cancelamento da agenda de campanha da candidata Dilma Rousseff pelo mesmo período.
A presidente destacou a atuação política de Campos ao longo da vida, "Eduardo foi uma grande liderança política. Desde jovem, lutou o bom combate da política, como deputado federal, ministro e governador de Pernambuco, por duas vezes".
Na nota, ela relata a última vez em que esteve com o político pernambucano. "Estivemos juntos, pela última vez, no enterro do nosso querido Ariano Suassuna. Conversamos como amigos. Sempre tivemos claro que nossas eventuais divergências políticas sempre seriam menores que o respeito mútuo característico de nossa convivência".
A nota termina com mensagem às famílias das vítimas, "minhas condolências aos familiares de todas as vítimas desta tragédia".
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No início da vida política, quando Campos era chefe de gabinete do avô, Miguel Arraes. Com apenas 16 anos, ele ingressou no curso de Economia na Universidade Federal de Pernambuco
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Em 1990, entrou no Partido Socialista Brasileiro (PSB)
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Foi eleito para a Câmara dos Deputados com 133 mil votos em 1994, mas pediu licença para integrar o governo de Miguel Arres como secretário de governo e, depois, como secretário da Fazenda
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Em 1998, foi eleito deputado federal pela segunda vez com a maior votação de pernambuco: 173.657 votos
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Em 2004, assumiu o Ministério da Ciência e Tecnologia. No ano seguinte, Campos foi eleito presidente nacional do PSB
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Eduardo Campos foi eleito governador de Pernambuco em 2006 com mais de 60% dos votos válidos
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Em 2010, Campos foi reeleito governador de Pernambuco com 83% dos votos válidos
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Em 4 de abril, Eduardo renunciou ao governo de Pernambuco para se dedicar à corrida pelo Planalto
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Em junho, coligação Unidos pelo Brasil oficializou a candidatura de Eduardo Campos à Presidência da República e de Marina Silva como vice
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Durante entrevista concedida ao Jornal Nacional da Rede Globo na última terça-feira
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Fonte: Terra