A partir das 17h deste domingo, 30, os brasileiros começaram a visualizar os primeiros resultados da eleição presidencial e nos estados em que há segundo turno.
A dúvida que fica é porque os resultados de alguns estados são mais demorados do que os outros. Via de regra, os votos do nordeste e do norte brasileiro são os últimos a ser computados.
De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), são pelo menos três fatores que definem a velocidade de contabilização dos dados.
Quando os portões das zonas eleitorais são fechados, se houver fila, são distribuídas senhas para os eleitores. E as urnas só são totalizadas depois que o último deles registra o seu voto.
A partir daí a urna eletrônica é finalizada e o boletim de urna impresso. Em seguida, a mídia de resultado é retirada para que os dados finalmente sejam transmitidos para a Justiça Eleitoral.
Outro fator que determina a velocidade da apuração está ligado à distância das cidades dos grandes centros. Aí pesam os problemas de telecomunicações.
Nas cidades mais pobres, o computador destinado ao processamento das urnas costuma ser mais lento, assim como a estabilidade e a velocidade da rede que faz a conexão com a Justiça Eleitoral.
Por fim, devido ao grande volume de informações recebidas pelo TSE simultaneamente, os votos do norte acabam no fim da fila. Dados do sul, sudeste, centro-oeste e nordeste, nessa ordem, costumam chegar mais rapidamente.
Os estados que anunciaram os vencedores para o governo mais rapidamente foram Mato Grosso do Sul (MS), com Eduardo Ridel (PSDB), ás 18h17, Espírito Santo, com Renato Casgrande (PSB), às 18h27, Paraíba (PB), com João Azevedo (PSDB), às 18h49, e Amazonas com Wilson Lima (União Brasil), às 18h53.