PRF está proibida de fazer bloqueios durante eleições, diz Lewandowski

O ministro destacou que a polícia deverá atuar em colaboração com o TSE para assegurar a movimentação tranquila dos eleitores

3 out 2024 - 19h55

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, anunciou uma medida importante para garantir a liberdade de locomoção dos eleitores durante as eleições municipais que ocorrerão no domingo, dia 6. Em entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, ele informou que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) está proibida de realizar bloqueios nas estradas, permitindo assim que os cidadãos se desloquem livremente para exercer seu direito de voto.

Instituição deve atuar para facilitar movimentação de eleitores
Instituição deve atuar para facilitar movimentação de eleitores
Foto: Bruno Peres/Agência Brasil / Perfil Brasil

Lewandowski destacou que a PRF deverá atuar em colaboração com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para assegurar a movimentação tranquila dos eleitores. Em caso de incidentes que exijam intervenção, a PRF terá a responsabilidade de organizar rotas alternativas. Essa decisão é parte de um termo de colaboração firmado entre o ministério e o TSE, demonstrando o compromisso do governo com o processo eleitoral seguro e justo.

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Como garantir a segurança nas eleições municipais?

O ministro ressaltou durante a entrevista que a segurança nas eleições é uma prioridade, e por isso, um aparato foi montado para agir em situações críticas, seguindo pedidos dos juízes eleitorais locais. Desta forma, se necessário, os juízes terão autoridade federal para intervir, assegurando a transparência e a lisura do processo.

Outra medida importante anunciada por Lewandowski é a proibição do porte de armas durante um período crítico antes e depois das eleições. A restrição estará em vigor 48 horas antes e 24 horas após o pleito, o que visa assegurar que os eleitores exerçam seu direito livre de qualquer forma de intimidação ou constrangimento.

Como o TSE está combatendo fake news?

Segundo Lewandowski, o TSE tem intensificado os esforços para combater a desinformação e as fake news, um problema crescente em períodos eleitorais. As estratégias adotadas pelo tribunal visam garantir que o processo eleitoral não seja influenciado por informações falsas, que podem distorcer a vontade dos eleitores e comprometer a democracia.

Quais são os crimes eleitorais e suas implicações?

O ministro enfatiza o papel das polícias militares na repressão aos crimes eleitorais, destacando que esses delitos, como coação, compra de votos e abuso de poder econômico, são classificados como crimes federais. Eles ameaçam a essência da democracia e, por isso, são tratados com seriedade pelo governo federal e pelas forças de segurança.

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Neste contexto eleitoral, a colaboração entre a Justiça Eleitoral e as forças policiais visa criar um ambiente seguro e democrático para que todos os cidadãos possam manifestar sua vontade nas urnas. A integridade do processo eleitoral é fundamental para a manutenção da confiança pública e a legitimidade dos resultados.

  • Proibição de bloqueios: A PRF está orientada a não realizar bloqueios nas estradas.
  • Colaboração interinstitucional: O ministério e o TSE firmaram um termo de cooperação.
  • Restrição do porte de armas: Medida válida 48 horas antes e 24 horas após as eleições.
  • Combate às fake news: O TSE intensifica esforços contra a desinformação.
  • Repressão aos crimes eleitorais: Coação e compra de votos são punidos como crimes federais.

Com essas medidas, a expectativa é que as eleições municipais transcorram de maneira pacífica e segura, consolidando o compromisso com a democracia e o respeito ao direito de cada cidadão de participar deste importante processo cívico.

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