A senadora Mara Gabrilli (PSDB), com mandato até 2026, foi para o centro do debate entre os presidenciáveis na noite desta quinta-feira, quando o presidenciável Jair Bolsonaro citou uma entrevista que ela deu à Jovem Pan, acusando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de ser a mandante da morte do ex-prefeito de Santo André, Celso Daniel, assassinado em janeiro de 2002. A polícia paulista concluiu que trata-se de um crime comum.
Mara é filha de um ex-concessionáro do serviço de transporte coletivo de Santo André, que segundo ela, sofria extorsões do executivo municipal para que pagasse propina a membros da Prefeitura. Segundo suas declarações, "ele era extorquido todo mês, com uma arma na cabeça".
Gabrilli é publicitária e psicóloga, tem 55 anos, e nestas eleições é a vice indicada pelo PSDB para a chapa de Simone Tebet (MDB). Ela já ocupou os cargos de vereadora em São Paulo, foi deputada federal por dois mandatos consecutivos e antes de se eleger senadora foi secretáia da Pessoa com Deficiência da capital paulista. Em 1994, após um acidente automobilístico, ela ficou tetraplégica.
Em 1997 ela criou a Organização Não Governamental (ONG) Projeto Próximo Passo, que desenvolve pesquisas científicas "para a cura de paralisias", apois atletas de alto rendimento do paradesporto e atua no desenvolvimento social de pessoas com deficiência que estejam em situação de vulnerabilidade.
Em 2018, foi eleita para um mandato de quatro anos no Comitê sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência da Organização das Nações Unidas (ONU).