Psol dobra número de deputados no Rio, puxado por Freixo

Jean Wyllis pulou de 13 mil votos em 2010, quando foi eleito deputado federal puxado pelo desempenho de Chico Alencar, para 144 mil votos nestas eleições

6 out 2014 - 11h49
(atualizado em 15/6/2018 às 23h13)
<p><b>Freixo, o deputado estadual mais votado no Rio de Janeiro</b></p>
Freixo, o deputado estadual mais votado no Rio de Janeiro
Foto: Mauro Pimentel / Terra

O Psol pode se orgulhar do seu desempenho nas eleições do Rio de Janeiro deste ano. O número de deputados do partido dobrou, e o desempenho do seu candidato a governador, o professor do colégio Pedro II, Tarcisio Motta, alcançou 8,92%. Destaque em todos os debates realizados entre candidatos ao governo, Motta chegou a disputar o quarto lugar com Lindberg Farias, do PT. Terminou a 86 mil votos do pupilo do ex-presidente Lula, o que não é pouco. Tarcísio foi terceiro colocado na capital e segundo em Niterói. 

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Mas foi na Assembleia Legislativa que o partido teve sua maior vitória. Marcelo Freixo foi o campeão de votos, com 350.408 e com isso puxou mais quatro candidatos: Paulo Ramos, um histórico pedetista que pulou para o Psol, além de Flávio Serafini, o veterano vereador Eliomar Coelho e Dr. Julianelli.

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Derrota da polêmica deputada Janira Rocha (Psol), que ano passado chegou a ser acusada de cobrar uma porcentagem do salário de dois assessores como cota de partido. Ela chegou a ser investigada pelo conselho de ética da Alerj e se desentendeu feio com Freixo. Mas agora, vai ser passado.

Antes, eram dois os deputados federais que o partido tinha no Estado, Chico Alencar e Jean Wyllis (ex-BB eleito mais pelos votos de Chico que por seu desempenho nas urnas). Agora são três. Chico Alencar repetiu o sucesso de outras eleições na urnas, mas sucesso mesmo teve o ex-BBB. Wyllis pulou de escassos 13 mil votos em 2010 (foi eleito pelos votos de Alencar), agora teve 144 mil votos, sendo o sétimo mais votado do Estado. Com isso, Cabo Daciolo, bombeiro que foi preso pelo ex-governador Sérgio Cabral durante a greve dos militares em 2012, ganha uma vaga em Brasília. 

Fonte: Terra
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