O deputado federal e candidato ao governo do Rio de Janeiro pelo PR, Anthony Garotinho, apresentou nesta terça-feira parte de seu plano de mobilidade para a Baixada Fluminense. Ao lado da filha Clarissa Garotinho e do engenheiro de trânsito Fernando Mac Dowell, ele foi de metrô da estação central à Pavuna, fim da Linha 2, na zona norte da cidade.
Garotinho criticou a "máfia de ônibus" que, segundo ele, controla a forma como é distribuído o transporte público na cidade. "Precisamos acabar com essa máfia, esse monopólio do sistema de ônibus no Rio de Janeiro. Não é uma questão financeira, é uma questão política", afirmou.
O candidato prometeu expandir, em dois anos, a linha de metrô, partindo da Pavuna até Nova Iguaçu, por cerca de 16 quilômetros, acompanhando o traçado da avenida Via Ligth. "Vamos aproveitar o próprio traçado da via light, não tem desapropriação. É coisa de dois anos." Segundo Mac Dowel, o novo trajeto elevaria o número de viagens/dia na Linha 2 de cerca de 250 mil para 1.250 mil.
Garotinho está tecnicamente empatado com Luiz Fernando Pezão (PMDB) e Marcelo Crivella (PRB), segundo a última pesquisa realizada pelo Ibope a pedido da TV Globo, divulgada no dia 30 de julho. O deputado federal tem 21% das intenções de voto, Marcelo Crivella (PRB) tem 16% e Pezão (PMDB), candidato à reeleição, tem 15%. Como a margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos, eles estão tecnicamente empatados.
Candidato do PT, o senador Lindberg Farias tem 11% das intenções de voto. Dayse Oliveira, do PSTU, aparece com 2% das intenções; Ney Nunes (PCB) e Tarcísio Motta (Psol) aparecem por último, com 1% das intenções de voto. Brancos e nulos somam 21%; não souberam responder 12% dos entrevistados.
Coligações partidárias: Dilma, Aécio e Eduardo Campos