O candidato à prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (Psol) registrou o famoso Chevrolet Celta 2009/2010, avaliado em R$ 15.146, em sua declaração de bens à Justiça Eleitoral. O político, no entanto, decidiu deixar o carro na garagem e passar a usar um veículo blindado durante sua campanha por causa de ameaças.
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"Decidi com a minha equipe e partido, que é quem está pagando o aluguel do carro blindado, usar durante a campanha. Agora meu Celta continua lá, na minha garagem. Espero que passando essa situação de campanha, também passe esse nível tóxico de ameaça e eu continue com ele", disse o candidato em entrevista ao Uol.
Boulos ainda contou que as ameaças começaram a envolver a sua família. Segundo o candidato, o caso foi repassado para a Polícia Federal, que está investigando. "Uma das pessoas que ameaçou era um agente de segurança daqui de São Paulo", afirmou o político.
Eleições 2024
Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL) estão praticamente empatados, com 23% e 22%, respectivamente, na primeira pesquisa do Datafolha após as convenções que oficializaram os candidatos à Prefeitura de São Paulo este ano. O panorama se mantém estável em comparação à pesquisa anterior, realizada há um mês, quando o prefeito em exercício e o deputado federal obtiveram 24% e 23%, respectivamente.
Em terceiro lugar na disputa, aparecem o apresentador José Luiz Datena (PSDB) e o influenciador Pablo Marçal (PRTB), ambos registrando um crescimento desde julho e atingindo 14% das intenções de voto.
Mais atrás na disputa estão a deputada federal Tabata Amaral (PSB) e Marina Helena (Novo), com 7% e 4%, respectivamente. Na sequência, aparecem João Pimenta (PCO) com 2% e Altino (PSTU) com 1%. Os demais candidatos não pontuaram. Votos brancos ou nulos somam 11%, e 3% dos entrevistados não souberam ou não quiseram responder.
O Datafolha entrevistou 1.092 eleitores na cidade de São Paulo na terça-feira, 6, e na quarta-feira, 7. A pesquisa, encomendada pela Folha de S.Paulo e registrada na Justiça Eleitoral sob o número SP-03279/2024, tem margem de erro de três pontos percentuais, para mais ou para menos.