O candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Luiz Datena, disse que precisou “se segurar várias vezes” no debate entre postulantes ao cargo nas eleições de 2024 realizado pela RedeTV e UOL nesta terça-feira, 17. Esse foi o primeiro encontro entre Datena e Pablo Marçal (PRTB) após episódio de agressão no debate da TV Cultura no último domingo, 15. Na ocasião, Datena atingiu Marçal com uma cadeira.
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“Fui incentivado a não fazer de novo [agressões] e não fiz. Mantive posição pragmática até demais, nem eu estava me reconhecendo ali. Fui obrigado a me segurar várias vezes”, detalhou em conversa com jornalistas após o debate. “Mas vou repetir: enquanto atacarem a minha honra e da minha família, eu defenderei até a morte, ainda mais com colocações absurdas”.
O candidato tucano disse ainda já entrou com processo contra Marçal por calúnia e difamação. “Ele possivelmente volta para a cadeia, de onde não deveria ter saído”, acrescentou.
Para Datena, Marçal “tumultua debates porque não tem propostas”, e se irritou ao ter sido associado a um estuprador no encontro passado. “Eu sou um respeitador de leis. Tive que responder e eu vou responder. Só quero deixar claro que ali [no debate da Cultura] eu fui agredido ao extremo. Gostaria de perguntar a vocês a reação de um se fossem chamados, em rede nacional, de estuprador. Foi uma reação humana, uma defesa”, definiu. “Quem levou a cadeirada foi eu. Eu agi em legítima defesa da minha honra”.
Ainda segundo o candidato, Marçal “reincidiu” novamente ao crime no encontro da RedeTV/UOL. “[Hoje] ele me chamou de assediador, outro crime que ele comete”, afirmou. “Ele continua tentando imputar um crime a mim, mas sou diferente dele, que foi condenado por roubo virtual, tomando dinheiro de velhinhos, e só não cumpriu pena porque fugiu do País e, como era menor de 21 anos, o crime prescreveu [entenda aqui]. Hoje ele estava mais dentro dos limites, mas continua mentiroso. Cresceu de bandidinho e agora está virando um bandidão”, acrescentou.
Mesmo assim, Datena considerou que o embate de hoje foi o “mais próximo da democracia que tivemos”.