Ex-líder do PRTB já foi acusado de golpe em porta de banco e de agredir ex-esposa

Tarcísio Escobar, ex-presidente estadual de SP do partido de Marçal, também é acusado de trocar carros de luxo por cocaína para o PCC

28 ago 2024 - 17h38
(atualizado às 18h06)
Pablo Marçal, candidato à Prefeitura de SP pelo PRTB, ao lado de Escobar
Pablo Marçal, candidato à Prefeitura de SP pelo PRTB, ao lado de Escobar
Foto: Reprodução

Tarcísio Escobar de Almeida, ex-presidente estadual do Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), já foi acusado de estelionato em porta de banco e de agredir sua ex-esposa. Escobar comandou o PRTB por três dias em março, indicado pelo presidente nacional Leonardo Avalanche. As informações são do Uol.

De acordo com documetos que o portal teve acesso, a ex-mulher de Escobar solicitou uma medida protetiva contra Escobar em agosto de 2022. Eles foram casados por seis anos e juntos tiveram um filho, agora com 11 anos. No inquérito em torno do caso, ela afirmou ser ameaçada por Escobar: "Ele ligou falando que iria me bater, me agredir da forma que fazia quando eu era casada porque coloquei meu filho de castigo", disse, na época.

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O caso chegou à Justiça, mas Escobar não chegou a ser encontrado para receber a intimação judicial. A medida protetiva foi concedida e o político foi proibido de manter contato com a ex e de chegar a 300 metros dela. 

Já com relação ao caso do banco, Escobar foi preso em flagrante em 2012. Segundo os registros obtidos pelo jornal, ele se passou por funcionários de uma agência bancária em Barueri, na Grande São Paulo. Ele tentou dar golpe em uma mulher que precisava depositar um envelope com R$ 300 em um caixa eletrônico. A vítima percebeu, pediu ajuda à Guarda Civil Metropolitana e Escobar foi enquadrado – e encontrado com o envelope de R$ 300.

Ele e um comparsa foram soltos um dia depois, após pagar R$ 1 mil. Depois disso, não foi encontrado pela Justiça para ser intimado. O processo foi suspenso de 2015 a 2023. Neste mês de agosto, a Justiça voltou a procurá-lo, mas não teve sucesso.

Além disso, segundo revelado pelo Estadão, Tarcísio já foi acusado de de trocar carros de luxo por cocaína para o Primeiro Comando da Capital (PCC), financiando o tráfico de drogas e dividindo os seus lucros. Ele foi indiciado pela Polícia Civil de São Paulo por associação ao tráfico e ao PCC. 

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O Terra solicitou à assessoria do PRTB um posicionamento sobre a relação de Tarcísio Escobar com o partido, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria. O espaço segue aberto. 

Fonte: Redação Terra
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