Candidato à Prefeitura de São Paulo foi condenado por furto e participação em quadrilha de fraude bancária.
Pablo Marçal (PRTB), candidato à Prefeitura de São Paulo, foi condenado por furto por participação em uma quadrilha de fraude bancária e, em 2005, chegou a ser preso. Diferente da versão que ele conta, ele não consertava computadores em torno do caso, mas operava um programa responsável por captar e-mails para os quais seriam enviados spams e, consequentemente, a quadrilha conseguiria os dados bancários das vítimas.
Receba as principais notícias direto no WhatsApp! Inscreva-se no canal do Terra
As informações são da Folha de S.Paulo, que teve acesso à investigação da Polícia Federal e publicou os dados em reportagem nesta terça-feira, 20.
O Terra entrou em contato com a assessoria de Marçal em busca de um posicionamento, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria. O espaço segue aberto.
O que aconteceu?
Segundo obtido pelo jornal, a operação investigou que o esquema se dava por meio de phishing, uma forma de ‘fisgar’ pessoas na internet, as induzindo a clicar em links que instalam vírus em seus aparelhos. Quem selecionava os e-mails para os quais seriam enviados esses spams seria Marçal.
Em depoimento na época, o atual candidato à Prefeitura de São Paulo disse que “o trabalho que estava sendo realizado era de publicidade para um médico". Já um agente da PF que testemunhou na investigação alegou que era Marçal quem indicava para quem enviar os e-mails e que ele sabia das atividades ilícitas.
Marçal negou fazer o envio dos links com vírus. Mas o Ministério Público Federal não considerou crível a versão de que ele desconheceria a situação.
Marçal foi condenado?
Pelo caso, Pablo Marçal foi condenado a quatro anos e cinco meses em regime semiaberto pela Justiça Federal em Goiás em 2010. Sua pena foi extinta em 2018, devido à prescrição retroativa.