Candidato Pablo Marçal vota descalço nos últimos minutos antes de fechamento das urnas e comenta sobre laudo falso compartilhado em rede social.
Depois de votar neste domingo, 6, o candidato Pablo Marçal (PRTB) comentou o caso do laudo falso compartilhado por ele em uma rede social, ligando Guilherme Boulos (Psol) a uma internação por uso de cocaína. À imprensa, Marçal ironizou a rapidez com que a perícia concluiu que o documento era forjado.
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"A perícia está de parabéns de trabalhar no final de semana. Sobre o que o Datena fez comigo, a perícia até hoje não achou tempo para trabalhar", afirmou, referindo-se ao episódio da cadeirada.
Marçal complementou que não foi ele quem fez o laudo. "Eu não sou médico", se defendeu.
O ex-coach também negou ter recebido alguma intimação relacionada ao caso. Sobre a suspensão de seu perfil no Instagram, Marçal chamou a medida de "desproporcional" pela proximidade com o pleito.
Candidato votou descalço e nos últimos minutos
Marçal esperou os últimos minutos para registrar o seu voto neste domingo. O ex-coach votou descalço, no Centro Educacional Brandão, em Moema, área nobre da cidade, por volta das 16h57.
A equipe do candidato havia anunciado à imprensa que ele votaria às 16h. No entanto, jornalistas e apoiadores aguardaram durante a tarde a chegada de Marçal, e todos tomaram um longo "chá de espera".
Quando chegou, Marçal subiu no teto solar do veículo em que estava, já com os pés descalços. De cima do carro, foi ovacionado por uma multidão, entrando na escola aos gritos de "primeiro turno".
Sobre a decisão de chegar faltando pouco para as votações serem encerradas, Marçal lançou uma frase de efeito: "Eu decidi vir nesses últimos minutos para falar que os últimos vão ser os primeiros."